Cada vez mais ouvimos relatos de investidores feridos e confusos, sem saber o que fazer com o seu dinheiro depois de serem bombardeados por notícias chamativas e, se nos permite dizer, sensacionalistas, alertando para uma de duas coisas:
- ou a melhor oportunidade do século;
- ou o fim do Brasil e de tudo como conhecemos.
E, para que você tenha tranquilidade para ler essas notícias sensacionalistas sem se preocupar, este texto vai te mostrar o que fazer com os seus investimentos em momentos de crise.
Crises financeiras e o aumento da inflação
Para começar, queremos te mostrar um gráfico:
São quarenta e seis anos de história, resumidos de forma visual.
Perceba que ele mostra, já descontando a inflação, o desempenho das principais classes de ativos de 1975 até o final de 2020:
Temos:
- A linha amarela representando a renda fixa de curto prazo – a Selic;
- A linha vermelha representando as ações norte-americanas;
- A linha azul representando as ações brasileiras;
- E a linha verde representando o mercado de imóveis.
Além disso, temos também a Estratégia Bull Bear em roxo, e o modelo de alocação “moderado” em laranja: que representa um investimento de 60% na Estratégia Bull Bear, e 40% em Selic, representando a renda fixa.
Como você já sabe, 2020 foi um ano bastante caótico, com as bolsas de valores derretendo, vários circuit breakers em sequência – os primeiros de muuuuitos investidores -, e um sentimento geral de pânico e de medo dada à pandemia que estava recém começando ali em março.
Se você tivesse 20 anos de idade em 1975, no final de 2020 teria 65 anos, que é bem próximo da idade para pedir a aposentadoria pelo INSS, por exemplo.
Jornada do investidor
Esse é basicamente o gráfico de uma jornada de um investidor comum, que passa pelas mais diversas crises internas e externas.
Ou seja:
Que vê seu país crescendo e se desenvolvendo, e que também vê seu país se desvalorizando no mercado internacional.
É a história de alguém que vê as taxas de juros da renda fixa subirem, para depois cair.
Que vê o dólar caindo, para depois subir.
E que constantemente é bombardeado, ao longo dos anos, das mais diversas notícias e previsões de especialistas de investimentos.
É a jornada do investidor comum, que se apavora com as crises no exterior, que vê os Estados Unidos, atualmente a maior economia do mundo, entrando em completa crise de tempos em tempos.
É o caminho comum de TODOS os investidores de longo prazo.
Crises passadas
De 1975 até hoje, o Brasil foi de uma ditadura militar à uma democracia com voto popular.
O investidor comum viu os Estados Unidos saírem de uma breve crise por conta de um presidente corrupto, até a glória que foi o desempenho das ações norte-americanas entre 2010 e 2020.
Viu a Europa, o “velho mundo”, se desenvolver paralelamente, mas recentemente passando por uma grave crise de dívida pública.
Viu o Japão se tornar o país que mais crescia no mundo se minguar perante à bolha que era.
Viu outros países da Ásia crescerem e depois caírem por conta de práticas econômicas danosas, adotadas pelos governos da época.
Viu as pessoas correrem para a nova moda do momento, que era investir em empresas de internet, apenas para quebrarem a cara logo depois.
Viu grandes empresas, aquelas que eram grandes demais para irem à falência, subestimarem o risco de suas operações, e quebrarem.
Viu de tudo, e mais um pouco.
Como investir na crise?
Nós não fazemos previsões do futuro, não sabemos dizer qual será a pontuação final do Ibovespa em 2023 ou depois, mas de uma coisa eu tenho certeza:
Haverão novas crises.
Vai existir mais alguma bolha no mercado norte-americano. O Ibovespa vai cair 50% em poucos dias. Seus fundos imobiliários vão ficar algum tempo andando de lado.
Isso sempre vai existir. Não dá pra evitar.
Mas, a única coisa que eu quero que você termine esse e-mail sabendo, é da importância do longo prazo. É da importância de você focar naquilo QUE VOCÊ CONTROLA.
Sabe-se lá qual vai ser a cotação do dólar no final do ano, ou qual vai ser o patamar que as taxas de juros vão se estabilizar aqui no país. É impossível saber isso.
Mas, não é porque é impossível saber, que você precisa ficar parado.
Dê uma olhada no gráfico novamente:
Eu sei que 40 anos pode parecer muito, mas a verdade é que você vai ter que lidar com o tempo.
Uma hora vai estar cansado e não poderá (ou não vai querer) mais trabalhar e precisará de uma estabilidade financeira…
Estratégia Bull Bear para investimentos de longo prazo
Seguindo a Estratégia Bull Bear, você teria transformado um investimento inicial equivalente a dez mil reais na época em quase dois milhões de reais hoje – isso, de novo, já descontando a inflação no período.
Esse é o poder do investidor paciente. Esse é o poder do investimento que é verdadeiramente de longo prazo.
Sim, notícias vem e vão, faz parte! Mas você precisa focar naquilo que você controla. Você precisa seguir uma estratégia clara e à risca.
Eu sei como é tentador ouvir opiniões “alternativas”, de que “agora é a hora de investir tudo no exterior”, ou “a renda variável morreu, você precisa levar tudo para a fixa”.
Mas a verdade mesmo é que quem tem resultado de verdade não é o investidor que a cada vento muda de direção, mas sim aquele que segue estratégias claras e tem paciência para de fato executar o seu plano no longo prazo.
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