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BALANCEADO
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Talvez você seja alguém que até entende o valor da renda variável para a consolidação dos seus objetivos financeiros, mas acha que mais da metade do seu patrimônio em classes de ativos voláteis é demais para a preservação do seu patrimônio.
Um fator que vai ser desafiador na sua jornada é a ancoragem.
De forma resumida, é um comportamento que faz com que você se apegue aos preços que viu na vida e aumente suas expectativas sobre os números atuais.
Por exemplo: se você viu que o preço da TV que quer comprar é de 2 mil reais, e quando vai na loja o vendedor diz que é 2 mil e 200 – você continua querendo comprar na hora, ou prefere esperar até que o valor volte a 2 mil reais?
Esse é o viés da ancoragem: se apegar a um preço que talvez nunca mais volte a existir
Sugestão:
Evite olhar para o nominal da carteira. Em outras palavras, evite pensar “hoje tenho mais 200 reais na corretora”, “hoje o meu saldo caiu 100 reais”, até porque o olhar nominal não é relevante no universo de gestão de portfólio.
Busque, por outro lado, o olhar relativo da carteira.
É normal que o seu saldo oscile todos os dias e acompanhar essa oscilação como relativa de alguma outra referência do mercado pode te trazer mais perspectiva.
Por exemplo:
- Minha carteira está a 100% / 110% do CDI
- Minha carteira subiu 1% no último mês e caiu 0,5% na última semana.
Esse olhar comparativo pode te trazer mais clareza pra fugir das heurísticas comportamentais.
Uma forma de fugir do viés da ancoragem é perceber que a posição que você está ancorando preço ficou cara e já não faz mais sentido.
Composição de classes indicadas para o Modelo de Alocação de Carteira:
Balanceado
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