Tempo é dinheiro.
Você já ouviu esse famoso ditado popular?
E acredita nele?
Talvez sim, talvez não… mas é bem provável que você até o tenha repetido algumas vezes.
Neste artigo, eu vou te mostrar que, na verdade, tempo não é dinheiro, e existe uma diferença muito importante entre esses dois “ativos” na sua vida.
Depois de ler e compreender a minha explicação, eu tenho certeza de que você mudará a sua visão e passará a aproveitar muito melhor tanto o seu tempo como o seu dinheiro.
Vou mostrar tudo isso através de exemplos práticos e analogias que vão facilitar a explicação.
Portanto, se esse assunto despertou o seu interesse, convido você a ler este artigo até o final para entender melhor a relação entre tempo e dinheiro.

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POR QUE ACREDITAMOS QUE TEMPO É DINHEIRO?

É muito provável que você já tenha ouvido esse ditado diversas vezes.

Tempo é dinheiro.

Grande é a chance de que você até tenha repetido isso algumas vezes durante a sua vida.
E isso sem saber qual é a verdadeira relação entre tempo e dinheiro.
Mas por que nós fazemos isso?
Acredito que exista uma série de fatores para que isso seja assim.
O primeiro deles é exatamente o fato de ouvirmos e repetirmos tantas vezes esse ditado.
Com base na repetição, acabamos internalizando e acreditando que a frase “tempo é dinheiro” é uma verdade.
Em adição a isso, outra característica que reforça esse ditado é o sistema de trabalho sobre o qual a maioria de nós está sujeito.
Se você é um empregado tradicional, com carteira assinada e que trabalha 8 horas por dia, vai entender bem o que eu estou falando.
As pessoas que se enquadram nessa categoria trocam o seu tempo (e força de trabalho) por um salário no final do mês.
Assim, muitos acabam chegando a conclusão de que, de fato, tempo é dinheiro.
Afinal, no trabalho eu faço exatamente essa “troca”.
Mas será que isso é o suficiente para concluirmos que tempo é dinheiro?

PORQUE TEMPO NÃO É DINHEIRO

Na verdade, tempo é muito mais valioso que o dinheiro.
Mas muito mais valioso MESMO.
E a seguir, eu vou apresentar dois exemplos práticos que mostram a diferença entre esses dois “ativos” e porque você deve valorizar melhor o seu tempo.

Tempo na juventude

Quando somos jovens ou adolescentes, é normal termos algum tempo de sobra.
Já não somos mais crianças cujos pais precisam ficar “em cima” o tempo todo controlando o que fazemos, e também não somos adultos cheios de responsabilidade e sempre atarefados.
Porém, só porque temos muito tempo, isso não significa que temos muito dinheiro, certo?
Na juventude, não podemos simplesmente “converter” o ócio em cédulas e moedas de real.
Na verdade, o que fazemos é simplesmente “gastar o tempo” com aquilo que nos dá vontade, seja estudar, praticar esportes, trabalhar ou até mesmo não fazer nada.
Por isso, aqui já podemos entender que tempo e dinheiro são, de fato, coisas diferentes.
Neste vídeo, meu sócio Bruno dá duas dicas essenciais para você que ainda é jovem e quer começar a utilizar melhor o seu tempo, se preparando para a vida adulta:

Mas porque eu disse que tempo é muito mais valioso que o dinheiro?
Você já vai entender.

Recuperando o dinheiro e… o tempo?

Imagine que, em uma determinada época da sua vida, você tem a oportunidade de fazer um grande investimento em um ativo qualquer do mercado.
A promessa é que você dobre ou até mesmo triplique o seu capital.
Porém, em uma “reviravolta do destino”, você simplesmente perde todo o dinheiro investido.
O que acontece em seguida?
Bom, com muito esforço, dedicação e trabalho é possível recuperar o valor que você perdeu nesse investimento.
E isso pode acontecer com muitos outros aspectos da sua vida, não somente nos investimentos.
Se você comprou um produto ou serviço e não gostou (e não pode devolver), poderá recuperar esse dinheiro de alguma forma.
Portanto, uma característica clara do dinheiro é o fato de ele poder ser “recuperado”.
Se houver um “-R$ 100,00” na sua conta bancária, você pode resolver isso colocando R$ 100,00 nela e pronto.
Entretanto, isso definitivamente não acontece com o tempo.
Diferente do dinheiro, o tempo é um recurso “não-renovável”.
Ou seja: você não pode recuperá-lo ou produzir mais dele através do esforço, dedicação e trabalho.
Se você “gastar mal” o seu tempo, ele se vai para sempre.
Quando você gasta tempo com alguma tarefa ou atividade, você não pode simplesmente chegar para alguém e pedir o seu tempo de volta.
Percebe a grande diferença?
O dinheiro você pode recuperar.
O tempo, não.
E é isso que torna o tempo um recurso muito mais valioso do que o dinheiro.

TEMPO, O RECURSO MAIS DEMOCRÁTICO QUE EXISTE


Apesar dessa visão quase “cruel” (mas realista) que precisamos ter a respeito do tempo, há também uma faceta muito mais… “bondosa”.
E esse é um aspecto muito importante a respeito desse assunto (e você já vai entender o porquê).
O que eu quero dizer é que: o tempo é o recurso mais democrático que existe.
Sabe por quê?
Porque todos as pessoas, sem exceção, recebem exatamente a mesma “quantia para gastar” todos os dias.
Ou seja: 24 horas, 1.440 minutos ou 86.400 segundos.
Não importa se você é rico ou pobre, novo ou velho, homem ou mulher, se você possui um cargo importante ou não.
Todo mundo tem direito a mesma quantia de tempo todos os dias.
É como se fosse uma conta bancária que recebe todos os dias o mesmo depósito.
Ao escolher fazer uma atividade qualquer, seja dormir um pouco mais, trabalhar ou estudar, as pessoas estão “debitando” o tempo dessa conta para essa tarefa.
Ao final do dia, querendo ou não, essa conta é zerada e reabastecida novamente no próximo dia.
É por isso que eu posso dizer que o tempo é o recurso mais democrático que existe.
Ele é o mesmo para todos e tem o mesmo valor para todos que o utilizam.

MINHA EXPERIÊNCIA PRÁTICA COM O (DESPERDÍCIO DE) TEMPO

Falando em “gastar mal” o tempo, tenho uma experiência prática para compartilhar.
Em uma época da minha vida, eu usei muito mal esse recurso quando resolvi cursar a faculdade de Direito.
Fiz isso durante 4 semestres (ou 2 anos), juntamente com a faculdade de Ciências Contábeis que também cursava na época.
Eu havia escolhido o curso de Direito porque gostava bastante de escrever.
Além disso, sou de uma família cuja a formação é baseada na área jurídica.
Porém, depois dos primeiros semestres, logo percebi que aquele curso não era para mim.
Eu não gostava do Direito e conclui que eu não seria um bom advogado ou juiz.
Eu provavelmente não teria sucesso na área porque não tinha paixão pela profissão.
Porém, mesmo assim, cometi o erro de continuar e me forçar a tentar continuar nos estudos.
Fiquei mais dois semestres, completando os 2 anos que passei no curso de Direito.
Esse último ano, inclusive, é o que me faz ver hoje que eu gastei muito mal o tempo.
E, como já expliquei, o tempo é um recurso que não pode ser recuperado.
O que resta é o aprendizado e a lição de vida de que devemos aproveitá-lo sempre muito bem.
E essa é a deixa para eu falar sobre a minha dica neste artigo.

SAIBA O “VALOR DO SEU TEMPO” E COMECE A APROVEITÁ-LO MELHOR

A minha recomendação para você que chegou até esta parte do artigo é: cuide muito bem dessa “conta bancária” que se abastece todos os dias.
Ou seja: cuide muito bem do seu tempo.
Se você não souber gerenciar ele bem agora, vai se arrepender no futuro.
Pense nas pessoas próximas a você, por exemplo.
Certamente você conhece alguém que reclama de não ter utilizado bem o seu tempo, no passado.
Alguns se queixam dizendo que queriam ter passado mais tempo com a família ou fazendo aquilo que gostavam em vez daquilo que não gostavam tanto.
Essas são pessoas que, infelizmente, não souberam aproveitar bem o tempo depositados em suas contas.

Mas como eu posso aproveitar melhor o meu tempo?

Há diversas formas de fazer isso!
Para começo de conversa, tente identificar aquelas atividades que você não gosta e que tomam o seu tempo.
Se você não gosta do seu trabalho, mas é obrigado a passar 8 horas do seu dia nele, comece a considerar a possibilidade de encontrar outra ocupação.
Quando a gente faz o que não gosta, realmente temos a impressão de que estamos desperdiçando o nosso tempo.
Outra forma muito boa de aproveitar melhor o seu tempo é tomar decisões que vão te dar mais tempo no futuro.
Quer um exemplo?
Fazer o dinheiro trabalhar para você.

Quando o dinheiro está trabalhando para você, você tem mais tempo para se dedicar ao que realmente gosta.
E já vou logo avisando: eu não tenho nada contra quem vende parte do seu tempo em troca de dinheiro.
Na verdade, essa é a melhor forma de começar a acumular capital e deixar aos poucos de ser um “escravo do dinheiro”.
Com mais tempo, você pode aproveitar melhor os seus amigos e familiares, desenvolver seus hobbies ou até mesmo trabalhar, se for isso que te dá prazer.

CONCLUSÃO

Esta foi a mensagem que eu gostaria de passar neste artigo!
Nos últimos parágrafos, você pode entender melhor o ditado que diz que “tempo é dinheiro” e a verdade sobre a relação entre esses dois recursos.
Eu sei que esse é um tema que parece fugir um pouco dos assuntos que eu abordo aqui no Clube do Valor.
Porém, se se você parar e pensar um pouco, vai perceber que tem tudo a ver.
Afinal, tempo é o recurso mais valioso que temos.
Investi-lo bem é praticamente uma obrigação caso você queira alcançar os seus objetivos financeiros.
Falando neles, gostaria de deixar como recomendação final o convite para você conhecer a nossa ferramenta para cálculo de independência financeira.
Com ela, você vai descobrir quanto falta para você viver exclusivamente dos seus investimentos.

Eu vou ficando por aqui.
Um forte abraço,
Ramiro Gomes Ferreira.