Como investir na crise
Imagem gerada por Inteligência Artificial

Brasil desacelera e investidores estrangeiros disparam da bolsa”; “Explosão da Selic: inflação acelera e Banco Central vai subir taxa de juros“. Quantas dessas manchetes você já leu por aí nos últimos anos?

Notícias desse tipo inundam os portais e, por vezes, podem gerar medo e confusão para os investidores que (ainda) não estão preparados para lidar com a crise no mercado de investimentos.

Neste artigo, vou te ensinar o que você precisa fazer para investir com inteligência em momentos de crise por meio dos ’03 comos’. Desejo a você uma boa leitura.

01. Como antecipar-se em momentos de crise

Estude sobre o assunto

Como investir em momentos de crise

Bom, sejamos sinceros: o primeiro passo você já está dando. Você está em busca de conhecimento para lidar melhor com situações adversas. Essa já é um bom começo. Mas para dar um boost no seu desenvolvimento, eu, Ramiro Gomes Ferreira, Gestor Profissional de Investimentos (CGA®), desenvolvi o ebook mais completo do mercado sobre como investir durante a crise.

E o fiz pensando em te amparar nestes momentos, já que eu entendo que durante a recessão, é comum que o excesso de informação acabe confundindo o investidor. Portanto, prepare-se bem para momentos como este com o meu guia completo ‘Como Investir em Momentos de Crise?’.

O download é gratuito e tudo o que você precisa fazer é clicar aqui e preencher o formulário de envio.

Atente-se aos sinais:

O valor do ouro está muito alto

Você sabia que o preço do ouro e o desempenho da bolsa frequentemente têm uma relação inversamente proporcional? Isso acontece devido à aversão ao risco (já que o ouro é visto por muitos como um “refúgio seguro”), à inflação e ao valor do dólar.

Endividamento de um país

Assim como pessoas físicas, o governo de um país também tem um crédito limitado no mercado. Se você está endividado, você paga juros maiores — e consequentemente, o fluxo de caixa fica mais apertado.

O mesmo acontece com o Estado e sua conta bancária. Vale ficar atento, já que esses “efeitos colaterais” costumam ser sentidos sempre que a taxa de juros da economia também aumenta.

Risco de calote

Por consequência, se um país está endividado, o risco de tomar “calote” também é maior. Ou seja, as chances de o governo não honrar com o pagamento dos títulos são maiores. Funciona como em um efeito cascata.

02. Como lidar com os “agentes do caos”

Você já ouviu falar no “viés da ancoragem“? Esse termo foi cunhado por Tversky e Kahneman no artigo Julgamento sob incerteza: heurística e vieses (1974).

Assim, o viés cognitivo acontece quando somos expostos a uma informação prévia e é ela que guia a próxima tomada de decisão. Chama-se “ancoragem” porque funciona como uma âncora, já que sem essa informação, você poderia tomar decisões diferentes.

Exemplo prático

Para que você entenda melhor, imagine que você está comprando um novo notebook na internet. Você encontra o modelo ideal e vê que o preço listado é de R$ 3.000,00. Entretanto, o site está oferecendo um “desconto exclusivo” que reduz esse valor para R$ 2.700,00.

Aqui, o preço de R$ 2.700,00 funciona como a âncora. Ele influencia sua percepção sobre o negócio e faz você se sentir incrível por estar economizando R$ 300,00.

Contudo, se você tivesse começado a sua busca e encontrado o mesmo notebook à venda por R$ 2.700,00 em outro site, sem qualquer desconto, provavelmente você não perceberia essa compra como sendo tão valiosa quanto à do exemplo anterior.

Somos influenciados pelo sensacionalismo

O mesmo acontece quando somos bombardeados por manchetes sensacionalistas como as que eu citei no início do artigo. Todos os dias, recebemos esse tipo de informação no noticiário, em vídeos do YouTube, em mensagens do WhatsApp…

O ser humano tem a tendência de guardar a primeira informação obtida, como “É hora de investir no Tesouro Direto? Aproveite a alta nos juros“, e automaticamente criar uma falsa correlação entre investir em renda fixa quando a Selic está alta e mudar para renda variável quando a Selic cai, por exemplo.

Você também já fez essa correlação. Acertei? É mais comum do que você imagina, mas sair desse ciclo de ancoragem é o que transforma o investidor comum em um investidor que faz escolhas inteligentes.

Como fazer escolhas inteligentes

Eu entendo que não é fácil deixar a emoção de lado e olhar apenas para os números com racionalidade. É normal.

Por isso, para contornar esse impasse, ter uma segunda opinião especializada pode ser o caminho mais assertivo. E quando eu falo em “segunda opinião”, não me refiro à assistir vídeos do YouTube e esperar uma resposta personalizada para as suas finanças.

Prefira sempre alguém que foque na sua situação, nos seus objetivos e na sua realidade. Para isso, eu resolvi disponibilizar algumas vagas nas agendas dos consultores de investimento do Clube do Valor para um diagnóstico de carteira gratuito.

Esse é um momento entre você e um profissional, em que vocês discutem seus atuais esforços em investimentos e encontram maneiras de “blindar” a sua carteira com inteligência e assertividade.

Aceita o convite? Clique aqui e preencha o formulário para agendar o seu horário. É gratuito!

03. Como proteger e multiplicar seu patrimônio durante um crise?

Pois bem, você já sabe o que não fazer. Agora, o que é preciso para fazer o dinheiro render mesmo contra todas as adversidades?

Eu sei que na sua mente se passam perguntas como:

  • “É hora de de vender ações?”
  • “Devo aumentar o peso em renda fixa?”
  • “Comprar ouro?”
  • “Comprar criptomoedas?”
  • “O que eu faço?”

E a resposta mais básica para questionamentos como estes é: sempre compre na baixa e venda na alta. Nunca o contrário.

Pode parecer até óbvio o que eu digo, mas o fato é que durante crises, esse é o comportamento mais comum dos investidores de todo o mundo. E eu posso provar em uma só imagem:

Investir na crise

Essa é uma tabela que mostra as movimentações de investimentos em fundos de ações. Note que, em 2007, período que antecede a “crise do subprime“, em que a bolsa estava desempenhando em alta, houve aumento da movimentação de compra de ações. Já em 2008, período de crise, houve uma venda massiva dessas ações.

Esse é o conceito claro de comprar na baixa e vender na alta. O mesmo aconteceu no triênio de 2013 a 2015. O movimento é comum em períodos de crise, mas é justamente aí que o investidor perde dinheiro — já que não desenvolvem a constância e a visão de longo prazo.

Entenda o que fazer na prática

Você se identifica com essa tendência? É natural que deixemos o emocional tomar conta em momentos de crise. Mas quem conta com uma estratégia clara, pode agarrar-se à própria convicção e ver seu dinheiro crescer com base em estudos quantitativos.

Na prática, é preciso justamente ter convicção da própria estratégia. E essa certeza pode ser adquirida de duas maneiras:

#1 Com muito estudo.

Para isso, eu sugiro que você comece pelo guia ‘Como Investir em Momentos de Crise?‘. Nele, você terá um direcionamento claro sobre o que fazer quando o momento não parece oportuno.

Para fazer o download sem qualquer custo, basta clicar aqui ou no botão abaixo.

#2 Com ajuda profissional

Confiar em um profissional que está comprometido com o bom desempenho do seu dinheiro é o caminho mais fácil para equilibrar o seu tempo (que é curto) com o seu sucesso financeiro.

Neste sentido, sugerimos sempre que você busque por profissionais não-comissionados. Ou seja, procure por especialistas que recebem uma taxa justa pelo trabalho feito, não aqueles que prometem serviços gratuitos, quando na verdade acabam por cobrar taxas embutidas exorbitantes.

Caso queira conhecer os serviços do Clube do Valor, nós trabalhamos com remuneração fee-based. Em outras palavras, acordamos uma taxa predeterminada que não se altera sem aviso prévio e não comissiona os profissionais pelos produtos vendidos a você.

Para conversar com um desses profissionais, clique no botão abaixo e agenda um bate-papo sem compromisso.

Conclusão

Portanto, a conclusão que chegamos é a de que, o investidor que tem uma estratégia clara e convicta se mantém rentável e seguro, mesmo em períodos de crise. Ademais, é preciso ter em mente que:

  1. Ciclos de quedas e de altas do mercado são normais. Portanto, tenha paciência para passar pelos momentos difíceis.
  2. Cuidado com o que as manchetes mostram. O contexto é mais importante do que você imagina.
  3. Tentar prever o futuro costuma só fazer o investidor perder dinheiro.

Ao entender e internalizar essas premissas, assim como os “03 comos”, você está melhor preparado para ser um bom investidor, independentemente de como está o tempo lá fora.

Espero que este artigo lhe tenha sido útil. Lembrando que você pode absorver informações ainda mais completas e eficazes no guia ‘Como Investir em Momentos de Crise?’. Boa leitura!