Na gangorra que faz o dólar cair ou subir: qual dos lados é o melhor para o investidor?

Entendemos que acompanhar o mercado financeiro não é uma tarefa simples: uma hora o dólar está em alta e as consequências são essas. Na outra, ele cai e o que acontece é isso…

Por isso, neste artigo você vai descobrir:

  • Por que o dólar “sobe” ou “desce”?
  • Dólar em queda é bom para os investimentos? E quando está em alta?
  • Onde investir quando o dólar está em alta? E quando está em baixa?

Mas antes de entender todos esses detalhes, eu te garanto: de nada adianta tentar prever o mercado se você não tem uma estratégia de investimentos clara e objetiva — principalmente quando falamos do mercado norte-americano.

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Dólar hoje

Você já parou para pensar como é feita a cotação do dólar?

Todos os dias, recebemos notícias dizendo que o dólar subiu X%, no outro, ele já caiu X+2%. E nunca acaba! E o fato é que o dólar não só sofre movimentações todos os dias, mas isso acontece segundo a segundo.

Se você notar no imagem abaixo, verá que às 12h55 de um dia, o dólar estava em seu pico máximo do período: US$ 1 valia R$ 4,92. Duas horas depois, esse valor já caia para R$ 4,89.

Este gráfico representa um recorte temporal da cotação do dólar no momento da escrita deste artigo. Para descobrir a cotação do dólar hoje, visite o site do Banco Central.

Isso acontece por uma série de fatores. O mercado de câmbio (Forex) funciona 24 horas por dia durante a semana. Ele começa a funcionar na Ásia, passa pela Europa e termina nas Américas.

A cada momento, agentes do mercado (como bancos, governos e investidores) estão comprando e vendendo moedas constantemente. E é esse o processo que causa essas flutuações.

Se você quer saber exatamente em quanto está cotado o dólar no dia anterior ao do momento da sua leitura, você pode acessar o site do Banco Central e conferir o fechamento do dólar.

O que influencia a cotação do dólar

Os fatores que fazem o dólar subir ou descer são inúmeros. Não basta um desses tópicos estar em linha com as expectativas do mercado, se o outro anda na direção oposta. É por isso que trabalhar sob a premissa da previsão pode ser perigoso para o investidor.

Vamos aos fatores:

#1 Oferta e Demanda

A regra é simples: se muitas pessoas ou empresas querem comprar dólares, o seu valor aumenta. Se muitos querem vender a moeda, o valor diminui. Tudo está ligado com a valorização conforme a oferta e a demanda disponível no mercado.

#2 Intervenções do BC

O Banco Central da grande maioria dos países tem poder de intervenção no mercado de câmbio nacional. Isso acontece quando o BC compra ou vende sua própria moeda para manter a estabilidade ou alcançar a taxa de câmbio desejada.

#3 Taxas de Juros

Esses encargos financeiros também têm influência direta na cotação. Ou seja, se a taxa de juros dos EUA é mais alta do que a dos outros países, isso pode aumentar a demanda pelo dólar, já que os investidores procuram ganhos mais altos em ativos que têm o dólar como indicador principal.

#4 Saúde Econômica

Indicadores econômicos, como PIB, taxa de emprego, inflação e balança comercial influenciam a percepção dos investidores sobre a saúde e a estabilidade de uma economia, impactando a cotação da moeda.

#5 Fatores Políticos e Econômicos Globais

Eleições, decisões governamentais, relações internacionais, crises econômicos e demais eventos geopolíticos costumam afetar a confiança na moeda e prever mudanças na oferta e demanda.

Por que o dólar cai?

Queda do dólar

Ok, já entendemos a teoria. Mas na prática, o que faz o dólar cair?

Lembrando que a “queda do dólar” significa que a moeda nacional (no nosso caso, o Real) está sendo valorizada frente ao dólar. Outra opção é a de que o dólar está em processo de desvalorização e acaba por ser negociado por um valor em real (R$) menor do que o preço anterior.

Alguns dos motivos que levam à queda do dólar podem ser:

  • Aumento da confiança na economia local: se a economia de um país está em crescimento estável, baixa inflação e boas perspectivas, os investidores podem preferir investir na moeda local — o que aumenta a sua demanda e diminui a demanda pelo dólar, no comparativo.

  • Política monetária dos EUA: se o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) decide baixar as taxas de juros ou adotar políticas monetárias mais expansivas, o dólar perde o valor. Juros mais baixos significam menores rendimentos para os investidores.

  • Melhora nas relações comerciais: se um país influente aprimora suas relações comerciais com outros países (ex.: acordos de livre comércio), isso aumenta a confiança na moeda desse país e diminui a dependência do dólar.

  • Fortalecimento de outras moedas: se outras moedas se fortalecem devido a bons indicadores econômicos, o dólar pode cair em relação a essa moeda. Ex.: se a União Europeia anuncia crescimento econômico robusto, o euro pode se fortalecer frente ao dólar.

  • Grandes fluxos de capital: se grandes somas de dinheiro saem dos EUA e vão para outros mercados, isso pode reduzir a demanda pelo dólar e fazer seu valor cair.

Por que o dólar sobe?

Dólar em alta

Em contrapartida, o dólar sobe porque a economia nacional está em baixa frente à economia global ou porque a moeda tem se fortalecido de maneira exponencial a ponto de superar o crescimento da moeda local.

Alguns dos motivos que levam à valorização do dólar podem ser:

  • Economia local em crise: se a economia brasileira está enfrentando problemas com alta da inflação, desaceleração do crescimento ou instabilidade política, os investidores perdem a confiança e costumam buscar a segurança do dólar para aplicar seu dinheiro.

  • Aversão ao risco global: em períodos de instabilidade econômica global, o dólar pode ser visto como a moeda mais segura para se aplicar. Com isso, investidores e governos podem comprar dólares para proteger o seu capital, o que aumenta a demanda e o valor do dólar.

  • Forte desempenho econômico dos EUA: de mesmo modo, se a economia norte-americana se fortalece frente às demais, o dólar também é fortalecido graças à percepção de que é uma aposta mais segura e rentável.

  • Déficits comerciais reduzidos: se os EUA estão importando menos e exportando mais, a demanda pelo dólar aumenta, já que os compradores estrangeiros precisam da moeda para pagar por bens e serviços.

Dólar em queda é bom para os investimentos?

Dólar em queda

Primeira, vamos estabelecer que o melhor cenário para investir é sempre o presente — desde que haja uma estratégia quantitativa por trás de cada aplicação.

“O que isso significa?”, você me pergunta.

Significa que não podemos nos deixar levar por previsões de algo que ainda não aconteceu ou seguir recomendações de investimentos de quem não entende por completo a sua realidade. Dito isto, podemos pensar em estratégias para investir em determinados momentos e quais as melhores formas de preservar o seu patrimônio, combinado?

Entre os pontos de atenção para se investir com o dólar em queda estão:

#1 Oportunidade para diversificar

Muitos especialistas veem a queda do dólar como uma boa oportunidade para que investidores brasileiros diversifiquem suas carteiras com ativos internacionais — já que dessa forma há um custo mais baixo de entrada.

#2 Foco no longo prazo

O dólar pode estar em queda hoje, mas isso não significa que você vai lucrar amanhã. É aconselhável focar em aplicações de longo prazo e priorizar a proteção e o equilíbrio do portfólio frente aos lucros rápidos.

#3 Cautela com a especulação

A máxima que diz que “rentabilidade passada não é garantia de ganho futuro” é válida para este caso. O risco de tentar especular com a moeda pode te surpreender negativamente, já que os fatores que denominam estes valores são imprevisíveis.

#4 Já investiu? Não significa que você está em apuros!

Para quem já investiu com o dólar mais alto e tem visto a moeda cair, fique calmo! Nem tudo está perdido. Existem maneiras de proteger o seu patrimônio em dólar por meio da proteção cambial. Além disso, se você investiu em dólar, está empregando seu dinheiro em uma moeda forte e sólida no mercado.

Dólar em alta é bom para os investimentos?

Quando em alta, o dólar pode beneficiar investimentos em setores-chave da economia brasileira que comercializam seus produtos e serviços com o uso da moeda. Da mesma forma, brasileiros que investem no exterior e veem seus rendimentos crescerem devido à alta também são beneficiados neste momento.

Entre as considerações gerais para investimentos com o dólar alto, estão:

#1 Diversificação é a chave

Ter um portfólio diversificado ajuda a mitigar os riscos associados às flutuações do dólar. Isso pode incluir um mix de ativos locais e estrangeiros, assim como investimento em diferentes classes de ativos.

#2 Análise do contexto é importante

O dólar em alta pode ser um sinal de confiança na economia dos EUA ou pode refletir incertezas em outras partes do mundo. Estar a par do contexto global pode ajudar a tomar decisões melhor informadas.

Conselhos para os investidores

  • Empresas que importam podem ser prejudicadas: aquelas empresas que dependem das importações passam a pagar mais pelos produtos e matérias-primas precificadas pelo dólar. Isso pode reduzir a margem de lucro e prejudicar o preço das ações.
  • Cuidado com as dívidas em dólar: empresas ou governos com dívidas em dólar terão custos maiores para quitá-la. Com isso, o valor dos seus títulos e ações também será afetado.
  • Ações e renda fixa em dólar: as ações (stocks) e ativos de renda fixa dos EUA de fato encarecem para brasileiros quando o dólar está alto. No entanto, se o dólar continua em processo de fortalecimento, os retornos podem aumentar quando convertidos para a moeda local.
  • Commodities: quando a moeda está em alta produtos desse tipo precificados em dólar podem ver seus preços despencando — o que afeta investimentos em setores relacionados, como energia e mineração.

Avalie a sua carteira

Dito isto, você já conhece os riscos e os benefícios de cada um dos cenários econômicos quando falamos de carteiras que tem o dólar como forte indicador.

Pensando neste contexto, te convidamos a refletir: o quão seguro você se sente para dolarizar, de fato, a sua carteira?

Nosso objetivo aqui não é desencorajar essa iniciativa. Pelo contrário: entendemos que essa pode ser uma excelente estratégia para o investidor. Mas de nada adianta dolarizar a carteira sem um método de investimento sólido por trás.

Por isso, te convidamos a agendar uma conversa gratuita com um consultor de investimentos especializado. Com ele, você vai entender quais os melhores caminhos, os pontos fortes e os fracos da sua carteira de investimentos atual.

É 100% gratuita e sem compromisso. O nosso objetivo é te ajudar nessa importante etapa.

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Como dolarizar a carteira

Recentemente, produzimos um artigo sobre Investimento no Exterior: guia definitivo para investir fora do Brasil. Nele, te contamos em detalhes como funciona o mercado norte-americano, quais são os principais ativos acessíveis para o brasileiro e qual a melhor forma de aplicar o seu dinheiro no exterior.

Além disso, te apresentamos no início desse artigo o livro digital gratuito sobre O Melhor Jeito de Investir no Exterior. Nele, você vai descobrir:

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Onde investir no exterior

Antes de saber onde investir, você precisa conhecer suas opções. Para isso, criamos um quadro comparativo para que você entenda cada uma delas:

Brasil 🇧🇷Estados Unidos 🇺🇸
AçõesStocks
Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)REITs (Real Estate
Investment Trusts)
Renda Fixa Pré-Fixada e
Inflação
Bills, Notes e Bonds
ETFsETFs (Exchange-Traded Funds)

Assim, você pode escolher a que melhor se encaixa na sua estratégia, depois de passar pela Análise de Carteira Gratuita e identificar o melhor método para o seu perfil investidor e objetivos financeiros.

Mas se você baixou o livro digital ‘O melhor Jeito de Investir no Exterior’, sabe que investir em ETFs é a forma mais simples e de baixo custo para investir fora do Brasil.

O que são ETFs e por que investir

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são as melhores oportunidades de investimento, de acordo com os especialistas do Clube do Valor. Essa classe de ativos trata-se de um fundo de investimentos nas quais as cotas são negociadas na bolsa.

É um tipo de alocação abundante nos EUA, quando comparamos com a incidência no Brasil. Funciona assim: os ETFs replicam diferentes combinações de ativos e/ou estratégias de investimento para multiplicar o dinheiro do investidor de forma eficiente.

Em suma, os ETFs buscam “imitar” a rentabilidade de outros tipos de ativos. Ainda por cima, esse tipo de investimento distribui proventos e é uma forma sustentável de diversificar a sua carteira. De maneira geral, são benéficos porque com uma única transação você já garante um portfólio bastante diversificado para chamar de seu.

Conclusão

Entender as flutuações do dólar é crucial para qualquer investidor que deseja maximizar seus retornos e proteger seu patrimônio com investimentos que dependem da moeda estrangeira. Isso porque o dólar sobe ou desce baseado em uma variedade de fatores, incluindo oferta e demanda, intervenções do Banco Central, taxas de juros, saúde econômica e eventos globais — fatores que estão fora do nosso controle, mas que são importantes para o contexto do investidor global.

Em resumo, quando o dólar está em queda, pode representar uma boa oportunidade para diversificar a carteira com ativos internacionais a um custo mais baixo, mas exige cautela e uma visão de longo prazo para evitar armadilhas de especulação. Por outro lado, um dólar em alta pode beneficiar exportadores e investidores com ativos denominados na moeda, embora possa prejudicar importadores e aqueles com dívidas em dólar.

Independentemente da direção do mercado, uma estratégia de investimento focada na diversificação e adaptada ao contexto econômico e aos objetivos pessoais do investidor é essencial para o sucesso da carteira.

Carteira essa que pode ser dolarizada a partir de uma decisão estratégica e especializada, baseada em fatores quantitativos que visam aumentar e proteger o seu patrimônio. Dito isso, reiteramos o convite para que você agende gratuitamente a sua Análise de Carteira com um consultor de investimentos.

Análise de carteira

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