O FTSE 100, também conhecido como Financial Times Stock Exchange 100 Index, é um dos principais índices do mercado britânico. Ele não é apenas um amontoado de números e empresas listadas, mas ele também reflete a saúde econômica que impulsiona o mercado de ações do Reino Unido.
Se você já se perguntou sobre o que é o FTSE 100, veio ao lugar certo!
Neste artigo, nós vamos falar sobre o que é esse índice, porquê ele é referência no mercado britânico, quais são as empresas e setores dominantes do índice e muito mais.
Boa leitura!
O básico sobre o FTSE 100
O FTSE 100, Financial Times Stock Exchange 100 Index, é o coração pulsante dos mercados financeiros do Reino Unido e uma poderosa ferramenta para compreender o desempenho das maiores empresas que operam neste país.
Origens e significado do índice
A história do FTSE 100 começou em 1984, quando a Bolsa de Valores de Londres, em colaboração com o Financial Times e com o London Stock Exchange, decidiu criar um índice que refletisse o desempenho das principais empresas listadas no mercado britânico.
O índice foi projetado para representar uma amostra diversificada de setores da economia, incluindo finanças, energia, saúde, varejo e tecnologia. Inicialmente, ele era conhecido como FTSE Index e consistia em 100 empresas cuidadosamente selecionadas.
O FTSE 100 se destacou por sua metodologia transparente e regras rigorosas de inclusão e exclusão de empresas.
Ele é ponderado pelo valor de mercado das ações das empresas componentes, o que significa que as empresas com maior capitalização de mercado têm uma influência maior sobre o índice.
Como resultado, o FTSE 100 é uma representação fiel das empresas mais valiosas e influentes no mercado de ações britânico.
Porquê ele é referência para o mercado britânico
Ele é uma referência para o mercado britânico por diversos motivos. Como já comentamos, ele representa as 100 ações mais representativas da Bolsa de Valores de Londres, além de contar com critérios rigorosos para a seleção dessas empresas.
Outros motivos que fazem o FTSE 100 ser uma referência para o mercado britânico são:
- Possibilidade de diversificação, já que é composto por empresas de diferentes setores;
- As empresas do FTSE 100 são as maiores em termos de capitalização de mercado;
- É usado como indicador da saúde econômica do país;
Empresas dominantes e setores no FTSE 100
Dentro do FTSE 100, existem empresas que são mais dominantes do que outras, tendo um impacto significativo no desempenho do índice. Isso porque elas representam uma parte maior do valor total do índice, tendo uma influência considerável nele. Além disso, é possível identificar diferentes setores no FTSE, o que o faz ser um índice diversificado.
Grandes players e suas influências
Existem diversas empresas que possuem influências não só no mercado britânico, mas no global. Conheça alguns grandes players que fazem parte do FTSE 100:
- AstraZeneca;
- Coca-Cola;
- Experian;
- HSBC;
- Prudential;
- Rolls-Royce Group;
- Tesco;
- Unilever;
- Vodafone.
Setores emergentes e estabelecidos no índice
Embora o FTSE 100 seja historicamente dominado por empresas dos setores financeiro, energético e de saúde, também abriga representantes de setores emergentes, como:
- Farmacêutico;
- Recursos naturais;
- Consumo e varejo;
- Tecnologia;
- Entre outros.
Dessa maneira, o índice é um reflexo dinâmico da economia britânica, pois possui uma diversidade de setores, o que torna o índice uma ferramenta poderosa para os investidores.
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Como investir no FTSE 100
Investir no FTSE 100 pode ser uma estratégia para quem busca exposição ao mercado de ações do Reino Unido. Existem várias maneiras de investir neste índice, cada uma com suas próprias particularidades.
ETFs e fundos indexados ao FTSE
Uma das maneiras mais populares de investir no FTSE 100 é através de ETFs (Exchange-Traded Funds) e fundos indexados que acompanham o desempenho do índice. Esses veículos de investimento oferecem uma maneira conveniente e acessível de obter exposição diversificada ao mercado de ações do Reino Unido.
Infelizmente, não há como comprar ETF do FTSE 100 no Brasil, pois ele é um índice do mercado acionário individual. O que você pode fazer é optar por ETF referenciado no FTSE 100. Além disso, você também pode comprar cotas das ações que compõem o índice – o que pode ser um pouco trabalhoso, já que refere-se a 100 empresas.
Benefícios e riscos ao investir neste índice
Investir neste índice pode trazer muitos benefícios para o investidor, mas também não podemos ignorar os riscos.
Benefícios:
- Diversificação;
- Liquidez e acessibilidade;
- Acompanhamento passivo (sem a necessidade de escolher ações individualmente).
Riscos:
- Volatilidade do mercado;
- Risco cambial;
- Políticas fiscais e econômicas.
Estratégias de diversificação com o FTSE 100
Para investidores que desejam diversificar ainda mais seus portfólios, o FTSE 100 pode ser combinado com outros ativos, como títulos, ações de empresas de outros países ou fundos imobiliários. Isso ajuda a reduzir o risco e a aumentar a estabilidade do portfólio.
Além disso, os investidores podem considerar o uso de estratégias de alocação de ativos para ajustar sua exposição ao FTSE de acordo com seus objetivos e tolerância ao risco.
A relação do FTSE 100 com outros índices globais
O FTSE 100 é um dos principais índices do mercado de ações do Reino Unido, estando ligado a outros índices globais igualmente importantes. É importante compreender a relação do FTSE com esses outros índices antes de decidir investir nele ou não.
Comparando o FTSE com o S&P 500, Nikkei, e outros
Uma maneira eficaz de compreender a relação do FTSE 100 com outros índices globais é compará-lo a índices de referência de outras regiões. Aqui estão algumas comparações úteis:
- FTSE 100 vs. S&P 500 (EUA): O S&P 500 é um índice que rastreia o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Embora representem economias diferentes, o FTSE e o S&P 500 frequentemente exibem correlações, especialmente em momentos de turbulência global. Eventos que afetam a economia global, como crises financeiras ou mudanças nas taxas de juros, podem impactar ambos os índices;
- FTSE 100 vs. Nikkei (Japão): O Nikkei é o índice de referência da Bolsa de Valores de Tóquio, que acompanha o desempenho das empresas japonesas. O FTSE e o Nikkei podem ser influenciados por fatores globais comuns, como as flutuações nos preços das commodities ou tensões geopolíticas;
- FTSE 100 vs. DAX (Alemanha): O DAX é o índice de referência da Bolsa de Valores de Frankfurt, que representa as maiores empresas alemãs. Embora o FTSE e o DAX estejam em países diferentes, eles podem ser impactados por eventos europeus e globais, como as negociações do Brexit ou crises na zona do euro.
Entendendo a influência de eventos globais no FTSE
A economia global está interconectada, e os eventos que ocorrem em um canto do mundo podem ter repercussões em outros lugares. No caso do FTSE 100, eventos como mudanças nas taxas de juros globais, tensões comerciais, crises financeiras ou surtos de doenças globais podem afetar significativamente o índice.
Além disso, o valor da libra esterlina em relação a outras moedas desempenha um papel importante no desempenho do índice. Mudanças nas taxas de câmbio podem afetar a competitividade das empresas britânicas no mercado internacional, o que, por sua vez, pode influenciar o índice.
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