(Post escrito pela equipe da Vérios Investimentos)

Certamente você já enfrentou alguma dificuldade na hora de escolher onde investir. CDB, títulos públicos, fundos de investimento, LCI, LCA… São muitas opções!

Aprendemos muita coisa na escola, porém investir dinheiro não é uma delas. A maior parte das pessoas deixa seu patrimônio no banco, quase sempre mal investido.

Chega um momento, no entanto, em que percebemos algumas coisas. A rentabilidade é baixa. A aplicação que o gerente indica tem a ver com o quanto ele (e não você) vai ganhar. É então que começamos a buscar opções melhores para investir nosso suado dinheirinho. Mas o problema não termina aí.

O CONFLITO DE INTERESSES

O mercado financeiro, infelizmente, é cheio de armadilhas. Muitos assessores de investimento e corretoras nos fazem cair no mesmo problema do gerente do banco, o conflito de interesses.

Por tudo isso, se informar sobre investimentos é fundamental. Mesmo que você não tenha tempo para estudar a fundo — e a maior parte das pessoas não tem –, foque em saber apenas uma coisa: qual é o incentivo que essa pessoa ou empresa tem para me recomendar esse investimento?

Tanto o fato de não termos uma cultura que nos ensine a investir quanto o conflito de interesses são fatores que dificultam a escolha do melhor tipo de investimento.

Mas, para sermos sinceros, também não adianta ficar a vida toda buscando incansavelmente algo como “o melhor investimento”. Até porque — tcharam! — isso não existe!

O que você deve fazer é buscar investimentos que funcionem para você, que estejam alinhados com o seu perfil e atendam aos seus objetivos.

O QUE CONSIDERAR AO ESCOLHER ENTRE OS TIPOS DE INVESTIMENTOS

Abaixo, listamos algumas dicas que valem para todo mundo:

Tenha objetivos para seus investimentos. Quando você sabe como pretende usar os recursos que está investindo, fica mais fácil decidir onde aplicar. Um exemplo simples: se você tem um objetivo para daqui a seis meses, não faz sentido investir em uma LCI com vencimento de um ano ou mesmo em um título público com vencimento longo, que tende a sofrer mais oscilações.

Reduza os custos. Os custos, assim como os impostos, são as únicas coisas nos seus investimentos que você consegue realmente controlar. Então busque sempre aplicações em que você consiga entender os custos envolvidos. Quanto menores os custos, maiores serão os rendimentos. Taxas de administração acima de 2% ao ano (que os bancos adoram) não fazem sentido, sobretudo no caso de produtos simples como fundos de renda fixa. Não se deixe enganar por custos “invisíveis”, como por exemplo o custo de um CDB, que é descontado diretamente da rentabilidade oferecida. Não existe almoço grátis.

Entenda e controle os riscos. O nível de risco da sua carteira de investimentos deve ser compatível com a sua tolerância ao sobe-e-desce dos mercados e também com seus objetivos, como vimos acima.

Diversifique. É o que diz o velho ditado: não coloque todos os ovos em apenas uma cesta. Ao diversificar, você distribui os riscos dos investimentos. Além disso, ganha exposição simultânea a diversos mercados, como Selic, bolsa brasileira, inflação etc. Quando a bolsa subir, você já estará posicionado nela, pronto para aproveitar as altas. E quando ela cair, a alocação em outras aplicações funcionará como um colchão de segurança para seu patrimônio.

Agora que você já sabe o que considerar, que tal conhecer os principais tipos de investimentos disponíveis nos bancos e corretoras?
Para dar o próximo passo em seu aprendizado, faça o download do e-book Tipos de Investimento (volume 1), disponibilizado gratuitamente pela Vérios. O material contém informações completas sobre CDB, títulos públicos, fundos de investimento, LCI/LCA e carteira administrada.