Existem poucas certezas em nossa vida.
Uma delas é a de que todos nós vamos morrer um dia.
Pode levar 10, 20, 50 ou até 100 anos.
Porém, a morte é um fim inevitável.
Até aqui, nenhuma novidade.
Todo mundo sabe disso.
Agora, nem todo mundo faz para si mesmo a seguinte pergunta (que eu quero que você faça!):
Se eu morresse hoje, eu deixaria as pessoas que eu amo em uma situação financeira confortável?
O problema financeiro é apenas mais um dos milhares de problemas e transtornos gerados por uma morte, seja ela esperada ou inesperada.
A única diferença é que ele é totalmente contornável.
Como?
Através da contratação de um seguro de vida.
Muitas pessoas (nem todas, é verdade) precisam ter um seguro de vida. E a maioria, infelizmente, nem sabe disso.
É ele que vai garantir proteção financeira para você e para os seus dependentes caso alguma fatalidade ocorra.
A contratação desse serviço ainda pode trazer outros benefícios, que explicarei a seguir.
Por isso, continue lendo este artigo para aprender mais pontos importantes, como…
- O que é e como funciona um seguro de vida
- Quais são os benefícios que o seguro de vida proporciona
- A diferença entre seguro de pessoas e seguro de vida
- A diferença entre cobertura de morte e cobertura de morte por acidente
- Os tipos de apólice que existem
- Situações em que o seguro de vida é indicado
- Como contratar o seu seguro de vida em 9 simples passos
Esse é um papo que merece atenção máxima da sua parte.
Afinal, ninguém ainda foi capaz de enganar a morte quando ela bate à porta.
Diante dessa situação triste e inevitável, é preciso ter formas de garantir o sustento de sua família e a manutenção do estilo de vida que ela levava antes de uma fatalidade.
É por causa da importância desse assunto que eu te convido a compartilhar este artigo com seus amigos e familiares.
É muito provável que eles não tenham se atentado a necessidade de um seguro de vida.
Agora está nas suas mãos alertá-los sobre esse assunto tão importante.
O QUE É UM SEGURO DE VIDA?
O conceito de seguro não é exatamente uma novidade para o brasileiro.
Ok, ainda não estamos muito acostumados com a contratação de seguros.
Mas mesmo assim, é cada vez mais comum encontramos pessoas que aderem ao seguro auto ou seguro viagem, por exemplo.
Segundo estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a importância da contratação de uma apólice tem se tornado evidente com o crescimento desse mercado.
Desde 2001, a receita anual desse segmento aumentou consideravelmente.
O que denota ainda mais a expansão desse mercado é o crescimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens produzidos por um país).
De 1,85%, em 2001, para 3,00% em 2013.
Pode parecer pouco, mas este crescimento é muito relevante.
E olha que ainda ficamos muito para trás em relação a outros países.
Talvez você entenda bem o funcionamento de um seguro.
Felizmente, independentemente do seu conhecimento prévio, entender o funcionamento de um seguro de vida não é tão complicado assim.
Trata-se tão somente de um contrato que você firma com uma seguradora para garantir proteção financeira para seus familiares e/ou pessoas que dependam de você, no caso de sua falta.
Mas ainda existem outras vantagens podem ser direcionadas ao beneficiário em situações específicas.
Esse é o caso para invalidez permanente ou doenças graves, por exemplo.
Vale ressaltar, contudo, que todos os contratos de seguro de vida devem possuir obrigatoriamente a cobertura para o risco de morte, seja ela ocorrida por causa natural ou acidental.
Além da cobertura principal, algumas garantias adicionais podem ser oferecidas ao beneficiário, em especial aquelas previstas no seguro de pessoas (já vou explicar essa diferença).
Isso é possível porque o seguro de vida faz parte do seguro de pessoas.
Dessa forma, é possível atrelar o seu seguro a outras coberturas, como
- Invalidez por acidente;
- Invalidez funcional permanente por doença;
- Invalidez laborativa permanente por doença;
- Doenças graves;
- Diária por internação hospitalar;
- Diária de incapacidade temporária;
- Desemprego e perda de renda; entre outros.
QUAIS OS BENEFÍCIOS OFERECIDOS PELO CONTRATO DE SEGURO DE VIDA?
Nunca é demais ressaltar: a morte é uma das tristes certezas dessa vida.
O que aconteceria com uma família que perdeu o ente querido que era o provedor do sustento do lar?
Geralmente, além do impacto psicológico que a morte traz, problemas financeiros também são comuns nesse momento.
Como consequência, fica difícil manter o padrão de vida.
Em casos extremos, até mesmo a sobrevivência fica prejudicada.
As dificuldades também são grandes quando a pessoa sofre um acidente que a invalida ou a adoece gravemente.
Nessas situações, a pessoa fica incapacitada de trabalhar e não consegue exercer suas atividades profissionais e garantir o sustento e qualidade de vida para a família.
Além, é claro, dos custos médicos que geralmente estão associados a esse momento.
O objetivo do seguro de vida é garantir a proteção pessoal, proporcionando a segurança financeira caso alguma dessas fatalidades venham a ocorrer.
Podemos até mesmo entender o seguro de vida como um instrumento de proteção social.
Ele contribui para amenizar as condições financeiras desfavoráveis que o segurado e/ou seus beneficiários possam enfrentar.
Como benefícios diretos do seguro de vida, além da manutenção do padrão de vida dos dependentes do beneficiário, podemos mencionar:
- Continuidade do estudo dos filhos;
- Sustendo da casa;
- Garantia de quitação do financiamento da casa própria;
- Proteção contra os gastos exorbitantes em casos de morte ou acidente.
Portanto, fazer um seguro de vida é essencial se você se preocupa com o seu futuro (que, em certa medida, é incerto) e o de sua família.
COMO ESCOLHER O MELHOR SEGURO DE VIDA EM 9 PASSOS!
Nas seções a seguir, quero destacar um passo a passo muito importante a ser seguido para quem está pensando em contratar um seguro de vida.
São dicas que podem ajudar bastante você na hora em que estiver fazendo a sua cotação com a sua corretora.
Depois desses tópicos, abordarei os casos em que um contrato é indicado e como contratar o seu seguro de vida.
PASSO #1 – ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE SEGURO DE PESSOAS E SEGURO DE VIDA
Há pouco eu mencionei um tal de seguro de pessoas.
Como prometido, vamos a explicação dessa modalidade.
O seguro de pessoas, na realidade, é um contrato mais amplo que o seguro de vida.
Entre as coberturas possíveis desse contrato, podemos destacar:
- Morte natural;
- Morte acidental;
- Invalidez permanente por acidente;
- Invalidez funcional permanente por doença;
- Doenças graves;
- Diária por incapacidade temporária;
- Despesas médicas;
- Despesas hospitalares e odontológicas;
- Diária por internação hospitalar; e outros.
Dentro do conjunto de coberturas do seguro de pessoas, o benefício que cobre o risco de morte é o que se denomina seguro de vida.
Nesse caso específico, trata-se do seguro de vida condicionado obrigatoriamente à cobertura de morte, que pode ser tanto por causas naturais ou acidentais.
Essa distinção, bem como outras definições sobre o tema, está listada na Circular 302/2005 da SUSEP.
PASSO #2 – DIFERENÇA ENTRE COBERTURA DE MORTE E COBERTURA DE MORTE POR ACIDENTE
Outro esclarecimento importante a ser feito é: qual é a diferença entre cobertura de morte e cobertura de morte por acidente?
Essa é uma dúvida muito comum entre aqueles que estão cotando opções de seguro.
Ela surge especialmente porque há uma diferença de preço entre as duas modalidades, sendo que a última geralmente é mais barata.
A distinção é sútil, mas é importante saber para não errar na hora da contratação do seu plano.
A cobertura de morte garante indenização em caso de falecimento, quer tenha ocorrido por causa natural ou acidental.
Já a cobertura de morte por acidente prevê a indenização apenas em caso de morte causada por acidente coberto pelo plano.
Percebe a diferença?
Esse é o fator que faz o preço dessas duas coberturas ser diferenciado.
Como a cobertura por morte é mais ampla, não envolvendo apenas a possibilidade de acidentes, o risco para a seguradora é maior.
Como consequência, o custo tende a ser superior quando comparado à outra modalidade.
PASSO #3 – CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE APÓLICE
Existem dois tipos de contrato para o seguro de vida: individual ou coletivo.
No plano individual, a seguradora cobre o risco de um único segurado pessoa física.
Esse indivíduo geralmente é o responsável pela contratação e custeio do plano.
Para esse caso, os seguintes fatores são usados como base para cálculo do prêmio (preço) do seguro de vida:
- Idade;
- Sexo;
- Estado civil;
- Estilo de vida;
- Profissão;
- Condição de saúde.
Demais coberturas, bem com o prazo de vigência e a forma de pagamento da indenização, são aspectos que podem ser livremente negociados entre segurado e seguradora.
O outro tipo de apólice de seguro de vida é o plano coletivo ou seguro de vida em grupo.
Nesse caso, a contratação é feita por uma empresa, associação profissional, clube, sindicato ou entidade de classe.
Os beneficiários, obviamente, são as pessoas físicas vinculadas a essas instituições.
Dentro desse contexto, a contratante é chamada de estipulante, pois é ela que define as condições do plano com a seguradora.
São três formas de custeio por parte dos segurados:
- Totalmente contributário: os segurados são responsáveis pelo custeio do plano;
- Parcialmente contributário: os segurados e estipulante custeiam o plano em uma proporção convencionada; ou
- Não contributário: o estipulante é totalmente responsável pelo custeio do plano.
Há várias vantagens na contratação de um seguro de vida em grupo.
A principal delas é o preço menor relação ao plano individual.
O preço é menor porque a contratação do seguro coletivo possibilita a redução de custos para a seguradora por conta da simplificação dos processos de contratação.
Outro ponto positivo e que geralmente está presente nesse tipo de apólice e a desconsideração da idade para fator de cálculo do prêmio.
É cobrado um preço médio, frequentemente baseado no conjunto dos integrantes desse grupo.
Porém, não é possível negociar as garantias oferecidas pela seguradora.
Isso é definido pela parte estipulante, sendo impossível criar um perfil específico para um colaborador da instituição.
Quanto à vigência da apólice coletiva, pode variar bastante.
Tudo vai depender da negociação feita entre a parte estipulante e a seguradora, e a permanência do segurado no grupo.
Caso não haja renovação da apólice por decisão de cada uma das partes, a cobertura do seguro pode, obviamente, ser cancelada.
PASSO #4 – TENHA CUIDADO COM O LIMITE DE IDADE PARA CONTRATAR O SEGURO DE VIDA E SAIBA “DRIBLAR” ESSA BARREIRA
Como o seguro de vida trata diretamente de casos envolvendo o falecimento ou invalidez do segurado, é evidente que restrições relacionadas à idade possam existir.
Grande parte das seguradoras não aceitam clientes com mais de 65 anos de idade.
Algumas empresas até mesmo impõem limitações para pessoas a partir dos 60.
Como “driblar” essa restrição?
Existem basicamente 2 opções:
- Contratar um seguro com vigência longa, enquanto mais jovem;
- Contratar um seguro especial para a terceira idade
A primeira opção é melhor, mas inviável para quem já possui uma idade mais elevada.
A ideia seria contratar um seguro de vida com um prazo longo de vigência, enquanto você ainda não se encaixa na faixa de restrição de idade.
A contratação de um seguro com vigência de 40 anos por alguém que possua, atualmente, 50 anos, seria um exemplo bem claro do que sugiro.
Ao outra opção seria procurar um seguro de vida especial para a terceira idade.
No mercado, há seguros especiais que aceitam pessoas com até 80 anos de idade.
A tendência deste mercado é de crescimento, já que a expectativa de vida tem aumentado ano a ano.
Porém, mesmo considerado isso, esses contratos geralmente possuem preços bem proibitivos para quem já passou dos 60 anos de idade.
Trata-se de algo aceitável.
A partir dessa faixa etária, o risco para a seguradora é bem maior já que a probabilidade da ocorrência de um infortúnio também é grande.
A recomendação para pessoas nessa idade que estejam interessadas em fazer um seguro é a formação de uma reserva para eventuais emergências.
Trata-se tão somente do conceito de colchão de liquidez que eu já havia explicado em outra oportunidade aqui no Clube do Valor.
No caso de pessoas idosas, essa reserva pode ser ainda mais “gorda” para lidar com as possíveis emergências.
PASSO #5 – CONHEÇA E AVALIE OS PRINCIPAIS TIPOS DE COBERTURAS
A principal cobertura do seguro de vida, que também é obrigatória, é a aquela que cobre a morte do segurado.
Esse é o caso em que o beneficiário recebe uma indenização definida na apólice no caso de falecimento (natural ou acidental) do segurado.
Na contratação de um plano, é normal haver uma distinção muito clara entre cada uma das coberturas.
Isso porque as seguradoras preferem cobrar separadamente cada modalidade a poder abraçar o maior número possível de clientes.
Portanto, ao fazer a contratação do seu seguro, preste muita atenção para saber se você está assinando uma apólice que atende às suas exigências.
As coberturas mais comuns (e suas respectivas siglas, em alguns casos) são:
- Morte
- Morte por acidente
- Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA)
- Invalidez permanente total por acidente (IPTA)
- Invalidez Permanente por Acidente Majorada (IPAM)
- Invalidez Funcional Permanente Total por Doença (IFPD)
- Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença (ILPD)
- Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas (DMHO)
- Diárias de Incapacidade Temporária (DIT)
- Diárias por Internação Hospitalar (DIH)
- Doenças Graves (DG)
Lembrando que é possível combinar mais de um tipo de cobertura criando um produto específico para as suas necessidades.
PASSO #6 – AVALIE A NECESSIDADE DE UM SEGURO DE VIDA RESGATÁVEL
No mercado de seguros brasileiro existem atualmente dois tipos de seguro de vida: os seguros de vida tradicionais e os seguros de vida resgatáveis.
Os seguros de vida resgatáveis se diferenciam dos tradicionais pois oferecem a possibilidade de resgate de parte ou da totalidade do valor pago até o momento.
Parece interessante, não é mesmo?
Mas requer cuidado.
Você deve estar atento a algumas empresas que tentam vender algum seguro de vida resgatável como um investimento para o seu futuro.
Aqui, é bom deixar bem claro: seguro de vida não é um investimento financeiro.
O fato de você poder resgatar mais do que o valor pago como prêmio não significa nada.
Por quê?
Porque o “beneficio” estará embutido no preço do seguro e a taxa de retorno do valor aplicado raramente irá superar inflação + 2% ou 3% ao ano.
Lembre-se sempre da essência do seguro de vida: proteger os familiares ou dependentes financeiros do seguro no caso de uma eventual fatalidade.
No momento em que passamos a analisar o seguro de vida como um investimento, percebemos rapidamente que a grande maioria dos investimentos ofereceriam uma rentabilidade superior.
Mas então, por que eu indico a avaliação da contratação de um seguro de vida resgatável?
Porque, geralmente, estes são os planos que possuem vigência grande.
São através deles que você pode contratar um seguro por um prazo de 10, 20, 30 ou até mesmo 50 anos.
E a principal diferença desse tipo de seguro para os tradicionais, de vigência de apenas 1 ano, é que você “trava” o valor pago e contratado (prêmio e capital segurado) na contratação e, a partir de então, eles passam a ser atualizados apenas pela inflação.
E isso é excelente para você, visto que você consegue ter uma previsibilidade muito maior do valor a ser pago anualmente no seu seguro.
DICA NINJA: Como esses seguros resgatáveis são os únicos que oferecem esse benefício, avalie contratar um seguro resgatável selecionando o valor mínimo de resgate. Assim, você consegue aproveitar o fato de contratar esse seguro por várias décadas e, ainda, reduzir significativamente o seu custo.
PASSO #7 – AVALIE A CONTRATAÇÃO DE SEGUROS SIMULTÂNEOS
Não há limite para a quantidade de seguros que você pode contratar com empresas diferentes.
Na verdade, é até raro uma mesma pessoa desejar contratar simultaneamente mais de um contrato.
Entretanto, existem situações em que o indivíduo pode estar coberto com mais um plano.
Geralmente é o caso de pessoas que trabalham em empresas que oferecem seguro de vida, mas também contratam o mesmo tipo de proteção de forma individual.
Nesse caso, se houver um sinistro (ocorrência de morte ou acidente), cada seguradora vai pagar a indenização de acordo com o seguro contratado.
Há apenas uma especificidade para essas situações: a empresa pode solicitar ao cliente as informações sobre a existência de outros seguros de vida antes do fechamento do contrato.
Isso pode ajudar a criar um produto específico que atenda melhor as necessidades do beneficiário e seus dependentes.
PASSO #8 – ESCOLHA OS BENEFICIÁRIOS DO SEGURO DE VIDA
O contratante do seguro pode escolher livremente quem serão os beneficiários do seu seguro de vida.
A substituição deles por outros também pode ser realizada quantas vezes o segurado quiser.
Outra particularidade importante: a indenização é sempre paga aos beneficiários indicados na apólice.
Isso acontece mesmo que os nomes mencionados não sejam familiares diretos do segurado.
A indenização não é considerada uma herança, o que significa que não necessariamente os herdeiros terão direto ao valor segurado.
Prevalecerá, sempre, a indicação do contratante do seguro de vida.
Mas e se não houver alguém indicado?
Segundo o Artigo 792 do Código Civil, na falta de indicação de beneficiários, metade da indenização será paga ao cônjuge não separado judicialmente e, o restante, aos herdeiros do segurado.
PASSO #9 – FAÇA A COTAÇÃO DE SEGUROS COM UM ESPECIALISTA QUE SEJA INDEPENDENTE
Esse é o passo mais importante de todos: fazer uma cotação que abranja todo o mercado segurador, e não apenas uma seguradora específica.
E isso só é possível se você utilizar um corretor independente como intermediário.
Um “corretor independente” é um corretor que não possui vinculo de exclusividade com nenhuma seguradora.
Por possuir contato com diferentes seguradoras, ele acaba tendo a independência de procurar o que realmente é o melhor seguro para você.
Pode ter certeza: você só conseguirá um seguro com o melhor custo x benefício se utilizar o auxilio de um corretor independente.
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QUEM DEVE CONTRATAR UM SEGURO DE VIDA?
A contratação de um seguro de vida não é indicada para todas as pessoas.
Sim.
Apesar de ser extremamente importante em muitos casos, nem sempre é necessário possuir um seguro de vida.
Por ser uma forma de proteção aos familiares em caso de uma fatalidade, a recomendação é que o seguro de vida seja contratado por qualquer pessoa que tenha dependentes financeiros e que queira ter uma vida tranquila!
Infelizmente é impossível prever exatamente o que vai nos acontecer nos próximos dias.
Nem ao menos temos controle total do que ocorrerá nos próximos minutos.
Pode ser que um acidente bobo simplesmente encerre a vida de uma pessoa que acredita que viveria plenamente pelos próximos 30 anos e desfrutaria de uma vida longa ao lado de seus familiares.
A vida pode reservar esse tipo de surpresa para qualquer um.
Por isso, um seguro de vida faz todo o sentido.
A contratação de um seguro nada tem a ver com o desejo de morte ou uma preocupação desnecessária.
Trata-se, na verdade, da demonstração de apreço que poucos sequer planejam fazer.
É verdade que muitas famílias não possuem nem ao menos as condições necessárias para pensar sobre a contratação de um seguro de vida.
Porém, aquelas que desfrutam de uma qualidade de vida mínima deveriam priorizar estudar sobre esse assunto exatamente para proteger seus dependentes dos acasos da vida.
COMO CONTRATAR O SEU SEGURO DE VIDA?
A melhor forma de contratar um seguro de vida é conversando com o seu corretor e explicando as especificidades do seu caso.
É interessante buscar ajuda de um corretor especializado no assunto.
Somente assim ele conseguirá fazer uma análise detalhada sobre a necessidade que você possui de contratar essa excelente proteção.
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Fique tranquilo, o processo de contratação de um seguro de vida geralmente não é complicado.
É preciso apenas deixar muito claro as suas necessidades para poder firmar o contrato correto.
Recomendo fortemente uma pesquisa que leve em conta não somente o prêmio e o valor segurado, mas também fatores como:
- Credenciamento na SUSEP da corretora e da seguradora;
- Solidez da empresa seguradora;
- Expertise da corretora neste segmento;
- Análise compreensiva de todas coberturas simuladas;
- Recomendação de outros segurados;
Se você levar em conta esses aspectos, dificilmente estará errando na hora de contratar um seguro de vida.
Por isso, aqui na conclusão do texto eu faço para você a seguinte pergunta:
Existem outras pessoas que dependam financeiramente de você? Na hipótese da sua morte, elas ficariam financeiramente bem amparadas?
Se as respostas forem, respectivamente “sim” e “não”, então você precisa entrar em contato com um especialista.
Caso contrário, fique tranquilo: você já está financeiramente organizado e não possui essa demanda 🙂
CONCLUSÃO
Espero que você tenha curtido esse guia verdadeiramente completo sobre o seguro de vida.
Veja como esse mecanismo de proteção patrimonial pode ser bastante útil para você e para a sua família.
Caso você tenha ficado com alguma dúvida, deixe seu comentário nessa página.
Eu respondo pessoalmente a todos os comentários deixados aqui no Clube do Valor.
E não deixe, também, de conferir os demais artigos sobre proteção patrimonial:
- Como Escolher um Seguro Auto – O Guia Absolutamente Completo
- Seguro Viagem: Tudo Que Você Precisa Saber Para Contratar o Seu
- Seguro Residencial: Como Funciona e Dicas Práticas de Como Contratar o Melhor Para Você
Grande abraço,
Ramiro