O BRICS é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Este é um dos blocos mais importantes do mundo.

Além disso, outros países têm demonstrado interesse em entrar no grupo por diversos motivos, criando o 20 BRICS, um bloco composto por 20 países.

Mas quais são esses países? Qual é o peso do 20 BRICS no cenário global? Como essas economias têm se destacado no mundo? Neste artigo, responderemos essas perguntas. Boa leitura!

A evolução do BRICS para o 20 BRICS

O BRICS, inicialmente, eram compostos por Brasil, Rússia, China e Índia, tendo a África do Sul entrado posteriormente. Os cinco países formam um bloco de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico.

Fundado em 2009, diversos países têm solicitado a entrada no bloco para aproveitar seus benefícios, principalmente por conta do “dinheiro barato”, ou seja, um dinheiro que é ofertado com condições muito menos severas do que as impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Para entrar no grupo, um país precisa sinalizar o seu interesse e ser convidado por um dos países participantes. Depois disso, os demais precisam aprovar a sua entrada.

Economias-chave que estão se destacando

As economias que vêm se destacando e já sinalizaram o interesse em entrar no bloco são:

  • Bangladesh, por influência da Índia;
  • Egito, Etiópia e países do norte da África, como Marrocos, devido à sua ligação com a Rússia;
  • Belarus e Cazaquistão;
  • Tailândia e Vietnã, por serem próximos da China;
  • Cuba, Argentina, Honduras, Venezuela e Irã, que são ligados a uma ideologia antiamericana;
  • Argélia;
  • Arábia Saudita, devido à aproximação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o braço financeiro do bloco;
  • Palestina, Nigéria, Quati e Barém ainda não formalizaram pedido de adesão, mas já sinalizaram interesse.

Como mencionado, esses países buscam sua entrada no bloco devido ao “dinheiro barato”. Porém, são países que estão sob embargo ou alguma outra sanção, ou seja, estão afastados do mundo ocidental e encontraram no bloco um jeito de respirarem.

O peso do 20 BRICS no cenário global

O BRICS e os novos países que demonstraram interesse em adentrar o bloco podem causar grandes mudanças na ordem econômica e política global.

A influência crescente destas economias

Muitos dos países que querem entrar nos BRICS são importantes economias mundiais. Algumas são:

  • Irã: possui cerca de ¼ de toda a reserva de petróleo do Médio Oriente;
  • Arábia Saudita: outro país “de peso” do petróleo;
  • Etiópia: é uma das economias africanas que mais cresce;
  • Argélia: o país africado é rico em petróleo e gás e, inclusive, espera se tornar um acionista do New Development Bank, o banco do BRICS.

As oportunidades e riscos do investimento

A expansão do BRICS e seus reflexos nos investimentos são tópicos de grande relevância no cenário econômico atual. Conheça algumas oportunidades e riscos do investimento.

Oportunidades:

  • Maior protagonismo no comércio mundial: a expansão do BRICS torna o bloco mais diverso e globalizado, com um papel mais significativo no comércio mundial. Isso pode levar a mudanças macroeconômicas relevantes a longo prazo;
  • Aumento do volume de comércio: a ampliação do bloco pode beneficiar as exportações brasileiras, considerando a provável fluidez que o bloco pode gerar com a ampliação de mercados consumidores;
  • Cooperação tecnológica: a cooperação entre os países do BRICS pode tornar o Brasil mais competitivo no cenário internacional;
  • Acesso a recursos naturais: o bloco ampliado se torna um grande detentor global de reservas de petróleo, gás natural e produção agrícola mundial.

Riscos:

  • Volatilidade no curto prazo: a nova configuração do bloco pode levar a volatilidade no mercado financeiro, especialmente até que as dinâmicas políticas e práticas sejam esclarecidas;
  • Desafios de institucionalização: os BRICS enfrenta desafios quanto à sua institucionalização, incluindo trajetórias de crescimento econômico desiguais e a falta de princípios ideológicos comuns;
  • Questões políticas: as decisões políticas nos países convidados para os BRICS podem afetar o crescimento econômico e a funcionalidade do bloco;
  • Relevância política: do ponto de vista da relevância política dentro do bloco, o Brasil pode perder algum protagonismo, especialmente para países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

A expansão do BRICS apresenta tanto oportunidades quanto riscos para os investidores. É essencial acompanhar de perto os desenvolvimentos.

Setores em ascensão no 20 BRICS

Uma das vantagens do bloco é a cooperação entre países com diferentes tecnologias, recursos e expertises. Ou seja, a partir disso, é possível fazer parcerias para desenvolver alguns setores.

Tecnologia e inovação

Os países do BRICS estão intensificando sua cooperação em ciência e tecnologia, promovendo a inovação em setores nacionais e investindo em pesquisa e desenvolvimento. Com a criação de instituições financeiras próprias, como o Novo Banco de Desenvolvimento, eles apoiam projetos que reforçam a infraestrutura e o crescimento econômico.

Além disso, a transição para tecnologias avançadas e o desenvolvimento do capital humano, por meio de investimentos em educação e saúde, estão elevando a competitividade e a produtividade dessas nações.

Energias renováveis e sustentabilidade

​​Os países do BRICS estão cada vez mais focados em energias renováveis e sustentabilidade, refletindo uma tendência global de transição energética. A cooperação entre esses países tem se intensificado, com destaque para o desenvolvimento de infraestrutura digital que aumenta a conectividade, inclusive em áreas remotas.

Além disso, instituições financeiras associadas ao BRICS, como o BNDES, estão buscando captações significativas para financiar projetos sustentáveis, abrangendo setores como mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos sólidos. A trajetória do BRICS em relação à descarbonização e à transição de baixo carbono está em evidência, com esforços para diversificar as fontes de energia e promover práticas mais sustentáveis.

Indústrias tradicionais e sua transformação

Os países do BRICS e outros emergentes estão passando por transformações significativas em suas indústrias tradicionais. Com a globalização e o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, essas nações têm tido uma maior participação no mercado global, valorizando características como amplo mercado consumidor e grande volume de mão de obra. Isso tem contribuído para o processo de industrialização e urbanização desses países, gerando crescimento econômico e social.

Estratégias de investimento no 20 BRICS

É possível investir nos países dos 20 BRICS. Existem diferentes tipos de investimentos que você pode optar para compor a sua carteira e, assim, investir no bloco.

Como diversificar em múltiplos mercados

Uma das maneiras de investir no 20 BRICS é por meio da diversificação em múltiplos mercados. Diversificar em múltiplos mercados é fundamental para reduzir riscos e aproveitar oportunidades de investimento.

Comece definindo seus objetivos financeiros e avaliando sua carteira atual. Identifique os mercados em que deseja investir (países que compõem o 20 BRICS) e aloque seus ativos de acordo com suas metas e apetite pelo risco.

Nesse contexto, no Clube do Valor, pensamos em como poderíamos ajudar você a entender melhor sua carteira e otimizar seus investimentos. Por isso, estamos oferecendo uma Análise de Carteira Gratuita para quem tem mais de R$250.000 para investir.

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Utilizando ETFs e fundos focados em mercados emergentes

Outra maneira de investir nos países do 20 BRICS é por meio de ETFs e fundos focados em mercados emergentes. Comece pesquisando os mercados e selecione ETFs/fundos diversificados geograficamente e por setor. Avalie os riscos, tenha um horizonte de investimento de longo prazo e acompanhe o desempenho regularmente.

Os ETFs e fundos focados em mercados emergentes são fundos de investimento negociados na Bolsa de Valores e que replicam algum fundo de índice, acompanhando a evolução de um mercado financeiro. Neste caso, você pode procurar por ETFs e fundos focados em países emergentes.

A importância da pesquisa e análise local

É essencial realizar uma pesquisa e análise locais antes de investir em outros países. Isso ajuda a compreender a cultura de negócios, conformidade legal, mercado, riscos políticos e econômicos, legislação, entre outros fatores. Essa preparação informada é crucial para tomar decisões de investimento informadas e minimizar riscos.

Além de pesquisar sobre o mercado, é importante que você identifique empresas dos principais setores e faça uma pesquisa sobre o desempenho dela, histórico, atuação local, nível de confiança dos investidores locais, entre outros fatores.

Evitando armadilhas e entendendo os riscos

Investir em países do 20 BRICS pode ser uma oportunidade lucrativa, mas também envolve riscos significativos. Para evitar armadilhas e entender melhor esses riscos, separamos alguns itens pra você:

  • Verifique os riscos políticos, como mudanças de governo, conflitos e instabilidade política;
  • Também fique atento a riscos econômicos, como flutuações cambiais, inflação elevada e falta de infraestrutura;
  • Regulamentações complexas;
  • Analise a volatilidade do mercado, que pode ser alta;
  • A corrupção e a falta de transparência podem ser problemas nesses países;
  • Compreenda a cultura de negócios e as práticas comerciais;
  • Conheça os riscos associados à falta de pagamento de dívidas;
  • Diversifique seu portfólio entre diferentes países e setores;
  • Faça uma pesquisa local e consulte especialistas.

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