Investir bem com baixo risco, é mesmo possível?
Você deve imaginar que não há outra maneira para que o seu patrimônio cresça com uma rentabilidade maior do que a dos ativos de renda fixa sem perder a segurança oferecida por eles, não é?
E isso é verdade, até certo ponto…
Investimentos de baixo risco não estão associados apenas a classes de ativos específicas, mas também à sua estratégia de investimento.
Por causa de ideias distorcidas como a de cima, acaba sendo muito comum ouvir por aí que investir em ações não valem o risco, certo?
Pensando nisso, neste artigo, você vai descobrir quais os riscos de investir em ações e como aproveitar os benefícios da sua rentabilidade.
Você vai se surpreender com os resultados de uma carteira que segue uma estratégia inteligente de alocação de ativos e vai mudar sua forma de investir.
Para que você possa colocar em prática tudo o que será exposto, você terá acesso ao E-book “A melhor estratégia de investimentos que existe”. Um material exclusivo do Clube do Valor e totalmente gratuito.
Aproveite para visualizar os tópicos que serão abordados e navegue à vontade dentro de cada assunto…
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VOLATILIDADE: UM CONCEITO IMPORTANTE DE SER CONHECIDO QUANDO FALAMOS DE RISCO
Existe um mito no mercado financeiro brasileiro de que é muito arriscado investir em renda variável. Mas o que significa arriscado?
Risco é um dos conceitos mais difíceis de se definir. E temos um artigo completo falando sobre isso para você se aprofundar.
Basicamente, no mundo dos investimentos, risco é a volatilidade de determinado ativo ou classe de ativos.
Volatilidade é uma medida estatística que compara o retorno de um ativo com retorno médio dele. Quanto mais alto esse valor, maior é a chance desse ativo variar tanto para cima quanto para baixo.
Ou seja, mais arriscado ele é.
Na linguagem popular, volatilidade é o “zigue-zague” observado nos gráficos. Veja:
O gráfico acima compara a volatilidade do Ibovespa com a do CDI.
A volatilidade do Ibovespa é tão superior ao do CDI, que, este último, ganha pouquíssimo destaque no gráfico (é a linha laranja próximo a 0,00%).
O que isso quer dizer?
Quer dizer que o risco envolvido em um ativo atrelado ao CDI é praticamente zero, já que a sua volatilidade é muito baixa.
O contrário vale para o Ibovespa, em que o risco é maior em função da alta volatilidade.
Repare que ao longo de todo o período entre 2006 e 2018, a volatilidade do Ibovespa sempre esteve acima de 10%. E no auge da crise de 2008, ficou muito próxima dos 40%, indicando um alto risco.
A RELAÇÃO ENTRE SERES HUMANOS E A VOLATILIDADE
A figura acima deixa claro a relação entre a volatilidade e nós humanos.
É natural optarmos por alternativas seguras. Correr riscos é algo que vai contra a nossa evolução e isso reflete diretamente no nosso comportamento nos investimentos.
Imagine você trabalhando ao longo de vários anos para construir um patrimônio robusto, para então perder tudo em um investimento ruim…
Só de pensar já dá arrepio, não é?
Esse tipo de emoção interfere diretamente nas nossas decisões e essa relação é estudada a fundo em uma área conhecida por Economia Comportamental. Eu já escrevi um artigo completo sobre isso, mostrando o quanto influencia na sua vida financeira.
Essas relações interferem nas decisões de investimento ao longo de todo o mundo e não é um particularidade do Brasil.
É natural que as pessoas evitem ao máximo a volatilidade, mas, infelizmente, no Brasil isso ocorre de maneira acentuada.
Mas por que “infelizmente”?
Muito por causa do nosso passado recente, mas principalmente pela falta de conhecimento.
HISTÓRICO RECENTE E EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO BRASIL
Além de toda aversão ao risco natural de todos nós, o brasileiro evita a volatilidade muito em função de alguns mitos existentes.
Esses mitos existem porque não se fala de dinheiro no Brasil. Educação financeira é um tema muito pouco difundido e é um dos principais objetivos do Clube do Valor transformar essa realidade.
Como profissional do mercado financeiro, eu escuto muito falar que o Brasil é o país da Renda Fixa.
Intrigado com essa afirmativa, fiz um estudo para entender se essa afirmação era verdadeira. Será que o mercado brasileiro se comporta de maneira totalmente diferente dos outros países? Veja:
Esses mitos distorcem a realidade e impedem que os investidores brasileiros aproveitem os benefícios da renda variável.
DOIS CAMINHOS PARA UM INVESTIMENTO DE BAIXO RISCO
Se você assistiu ao vídeo acima, tenho certeza que você não enxerga a bolsa de valores da mesma forma que antes, estou certo?
O gráfico da volatilidade e os retornos apresentados no vídeo para renda fixa e renda variável deixam claro:
Quanto maior o risco, maior é o retorno.
Há quem prefere ganhar menos para não arcar com a volatilidade, e aqui chamo a sua atenção:
Não há nenhum problema nisso.
Existem, então, dois caminhos que você pode seguir nos investimentos:
O primeiro caminho é aceitar a realidade da Taxa Selic e lidar com o fato de que ela não vai aumentar fortemente o poder de compra do seu patrimônio. Assim como no restante dos países.
E entender que a sua carteira irá render 3% ao ano acima da inflação. Ou seja, você irá ficar 3% ao ano mais rico, por não ter nenhum risco.
O segundo caminho é entender quais os riscos de investir de ações e aproveitar o lado bom da renda variável. Ou seja, investir parte do seu patrimônio em alguns ativos mais arriscados.
Veja bem: eu disse “parte do seu patrimônio”.
Ao investir uma certa parcela do seu patrimônio, seguindo uma boa estratégia de diversificação, você consegue aproveitar os benefícios da renda variável.
Uma diversificação inteligente e um pensamento de longo prazo, aumentam significativamente a rentabilidade da sua carteira, impedindo também que essa seja uma “montanha-russa” 100% arriscada.
Vale a pena ressaltar que renda variável não são apenas ações de empresas brasileiras.
Podem ser também ações de empresas norte americanas e até mesmo imóveis, através dos fundos imobiliários.
BOM RETORNO COM RISCO CONTROLADO
É muito importante que você, investidor, entenda o quanto você é capaz de lidar com a volatilidade. Ou seja, entender o seu perfil risco.
Mas é também muito importante que você fique atento às reais oportunidades do mercado financeiro e não acredite cegamente em mitos infundados que aparecem por aí.
Para ilustrar essas oportunidades, trago o gráfico abaixo:
Ele mostra o resultado da volatilidade de um carteira com 30% de renda variável, comparado com os mesmos resultados de volatilidade apresentados anteriormente para o CDI e o Ibovespa.
Essa carteira simulada segue a estratégia de investimento utilizada na nossa gestora independente de recursos AGM Brasil e por isso recebe o nome de Modelo AGM.
Ela expõe os reais benefícios de uma boa alocação de ativos: bons retornos e riscos controlados.
CONCLUSÃO: INVESTIMENTO DE BAIXO RISCO É UM INVESTIMENTO CONSCIENTE
Para descobrir quais os riscos de investir em ações, é preciso entender a relação de risco e retorno associado aos tipos de ativos que compõem a sua carteira de investimento.
Você viu que é possível ter um excelente controle de riscos, mesmo com ativos em renda variável.
A melhor forma de evitar os riscos é investindo de forma consciente. Para isso, você precisa entender quais são os ativos disponíveis no mercado e compreender suas características.
Além disso, é fundamental que você tenha uma estratégia sólida de investimento e que você siga ela a risca, evitando qualquer tomada de decisão movida por emoções.
Estou disponibilizando a você o E-book gratuito “A melhor estratégia de investimentos que existe”, que vai te ensinar os fundamentos por trás da metodologia Clube do Valor de investir dinheiro.
Espero que esse material junto com o que foi abordado neste artigo, ajude você a melhorar o desempenho e o controle de riscos dos seus investimentos.
O que você achou deste conteúdo? Deixe um comentário abaixo contando como você cuida da sua carteira.
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Eu vou ficando por aqui.
Um forte abraço,
Ramiro Gomes Ferreira