Existe um melhor banco para investir?
Ou será que a melhor alternativa é investir através de uma corretora de valores independente?
Neste artigo, eu vou mostrar para você os 3 problemas que existem ao se investir através dos grandes bancos.
Com base nessa informação, você terá maior capacidade de decidir se vale a pena ou não manter os seus ativos vinculados à corretora de seu banco.
Além disso, vou compartilhar também as alternativas para você que está pensando em fugir do seu banco na hora de investir.
Se esse assunto despertou o seu interesse, continue a leitura!

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MELHOR BANCO PARA INVESTIR? POR QUE INVESTIMOS ATRAVÉS DE GRANDES BANCOS?

O brasileiro investe muito mal o seu dinheiro.
Nossa cultura de investimentos é praticamente nula.
Não à toa, apenas 0,3% da população investe na bolsa de valores (um número extremamente inferior a 52%, que é o percentual de norte-americanos que investem na bolsa).
O motivo?
Falta de educação financeira.
Infelizmente temos a tendência de negligenciar as nossas finanças, especialmente quando o assunto é investimentos.
Dessa forma, grande parte dos brasileiros ainda investem através dos grandes bancos.
Isso fica muito claro a partir do gráfico abaixo.
Esse é um estudo realizado em diversos países que mostra a porcentagem de investidores de acordo com o seu canal de investimento.
O dado é assustador: no Brasil, 99% dos investidores recorrem aos bancos para fazer seus investimentos.
Na outra ponta do gráfico, os Estados Unidos se destacam por possuírem investidores que recorrem, em sua maioria, às corretoras independentes.

Mas por que isso acontece?
Ainda não foi um realizado um estudo aprofundado sobre o tema, mas eu acredito que existam dois fatores principais: comodidade e falta de conhecimento.
Por já possuir uma conta-corrente em um banco, boa parte dos investidores acaba cedendo às ofertas do gerente para investir através da própria instituição.
O profissional (às vezes até mal-intencionado) oferece uma série de serviços e produtos com a promessa de preservar ou até multiplicar o patrimônio de seu cliente.
É por isso que muitos até acabam investindo em produtos que não são considerados investimentos, como consórcios e Títulos de Capitalização.
Alguns podem até ter aderido a uma Previdência Privada sem entender se ela era realmente adequada aos seus planos de vida.
E é aí que entra o outro problema do brasileiro: a falta de conhecimento.
Sem saber como esses produtos e serviços funcionam, o investidor acaba acreditando e confiando apenas nas palavras do gerente do banco.
Muitos nem imaginam que algumas ofertas, na verdade, são bem ruins.
Assim, ficam “presos” a algo que é confortável ou que não entendem.
E isso pode acarretar uma série de problemas.

3 PROBLEMAS PARA QUEM INVESTE POR MEIO DE GRANDES BANCOS

Diante dessa situação, acredito que existam 3 grandes problemas para os investidores que dependem exclusivamente dos bancos para fazerem seus investimentos.
Na verdade, outros pontos também poderiam ser levantados, mas eu acredito que esses sejam os principais.

Problema 1 – Baixa rentabilidade dos investimentos

Esse provavelmente é um dos pontos mais graves.
Afinal, uma baixa rentabilidade pode comprometer bastante a conquista dos seus objetivos financeiros.
Dependendo do prazo de seu investimento, os grandes bancos podem oferecer, por exemplo, CDBs (Certificado de Depósito Bancários) que paguem cerca de 85% a 90% do CDI.
E ainda oferecem isso como se fosse uma das sete maravilhas do mundo.
Em bancos menores, o investidor pode chegar a receber 120% do CDI em alguns CDBs (o que pode variar dependendo do prazo de vencimento do título).
O mesmo pode ser dito das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).
Como se isso não bastasse, algumas opções de investimento ainda possuem taxas absurdamente altas (especialmente quando comparado a outras vias de investimento).
Esse é o caso de se investir em títulos públicos e fundos de investimento, por exemplo.
Portanto, deixar o seu investimento em um grande banco pode ter como resultado uma baixa rentabilidade de seus ativos.

Problema 2 –  Conflito de interesses

Outro grande problema que os investidores que se apoiam em grandes bancos podem enfrentar é o potencial conflito de interesses.
E muitos provavelmente já presenciaram isso de verdade.
Eu explico.
O gerente, geralmente o profissional com quem os investidores têm contato, é um funcionário do banco.
Dessa forma, ele tem metas, prazos e objetivos a serem entregues ao seu contratante (o banco).
Qual você acha que é a chance de essas metas, prazos e objetivos estarem alinhados com as suas metas, prazos e objetivos?
Praticamente zero.
E é aí que se configura um conflito de interesses.
Na verdade, é quase certo dizer que o cumprimento das metas do gerente praticamente implica em “prejuízos” para os investidores.
Afinal, o profissional é obrigado a oferecer produtos que nem sempre são interessantes para seus clientes.
Tudo para conseguir “bater a meta”.
Essa falta de alinhamento é um problema grave para os investidores que utilizam os grandes bancos e não detém o conhecimento necessário para escapar das “armadilhas”.
Sem falar dos casos em que há, praticamente, uma venda casada.
Quantas histórias você já não ouviu ou até mesmo presenciou em que o seu gerente de banco só liberaria para você um crédito ou uma taxa melhor se você fizesse aquele consórcio ou seguro com ele?
Mas devido a complexidade e a cautela que esse tema exige, falaremos mais sobre isso em outro artigo.

Problema 3 – Falta de opções e produtos ruins/inadequados

Digamos que o gerente do banco realmente esteja com vontade de ajudá-lo.
Ele quer contribuir para a conquista dos seus objetivos financeiros e acelerar o processo de sua independência financeira.
O que ele pode te oferecer para isso?
Infelizmente, não é muita coisa.
Na verdade, a falta de opções de produtos financeiros é uma característica dos grandes bancos.
Na maioria das vezes, eles ficam limitados aos títulos de crédito privado (CDBs, LCIs e LCAs), Caderneta de Poupança, Previdência Privada e fundos de investimento (do próprio banco, é claro).
Não há muito interesse em oferecer títulos públicos, por exemplo.
Embora cobrem taxas altas para esses ativos, os bancos preferem que os clientes permaneçam nos investimentos em que o spread (diferença paga entre o ativo comprado e oferecido) seja maior para eles.
Algumas instituições ainda insistem em oferecer produtos que nem se enquadram na categoria de investimentos.
E fazem isso intitulando esses produtos como um “bom investimento”.
Esse é o caso dos títulos de capitalização e consórcios.
Porém, também é possível se deparar com ofertas que são inadequadas para alguns clientes.
Isso geralmente acontece com seguros e com planos de previdência privada.
Esses produtos às vezes são oferecidos apenas para que o gerente cumpra a meta, sem que haja um estudo de necessidade para atender uma demanda do cliente.

AS 5 ALTERNATIVAS PARA QUEM INVESTE ATRAVÉS DE GRANDES BANCOS

Diante desses 3 problemas apontados acima, trago a seguir 5 possíveis soluções.
Mais uma vez: essas não são as únicas alternativas disponíveis, mas são aquelas que eu considero ser as mais relevantes para quem investe através de grandes bancos.

Alternativa 1 – Procurar uma corretora de valores

A minha primeira sugestão é: fuja do seu banco.
Investidores um pouco mais experientes sabem que é nas corretoras de valores que estão as boas alternativas de investimento.
Ou melhor: eles sabem que não vão encontrar isso nos grandes bancos.
Por isso, a minha primeira dica é que você procure uma corretora e avalie utilizá-la para fazer seus investimentos a partir de agora.
Sobre esse assunto, eu já preparei um super artigo e um vídeo explicando em detalhes como você pode fazer para escolher a melhor corretora de valores.
É só dar play no vídeo abaixo:

Alternativa 2 – Procurar as contas digitais e bancos menores

Se a sua preocupação são as tarifas bancárias e os altos custos dos investimentos, uma alternativa são as contas digitais e contas tradicionais de bancos menores.
Essa é uma opção que pode reduzir bastante o quanto você gasta para investir, especialmente se levarmos em conta os custos de transferências.
Além disso, os bancos menores são aqueles que podem oferecer produtos financeiros mais atrativos.
E isso sem deixar de lado a segurança.
Isso acontece porque essas instituições também são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma instituição que protege os investidores no caso de intervenção ou liquidação dos bancos.
O FGC tem regras específicas de atuação, por isso recomendo que você dê uma olhada neste artigo para entender como você está protegido nestes casos.

Alternativa 3 – Negociar com o banco

Se por algum motivo você não pode (ou não quer) tirar os investimentos vinculados ao seu banco, a minha sugestão é que você negocie com ele.
Tente viabilizar formas de anular os 3 problemas que eu apontei alguns parágrafos acima.
Se você acha que as taxas estão muito caras, peça para reduzi-las ou para isentá-las.
Se você acha que o gerente está jogando apenas para o “time adversário”, alinhe os seus objetivos financeiros com ele e deixe claro que você não irá aceitar essa postura.
Se você acha que os produtos financeiros oferecidos são ruins ou inadequados, peça alternativas e mostre que você pensará em investir em outro local caso eles não lhe deem opções melhores.
Enfim, é preciso contornar esses problemas de alguma forma.
E é possível fazer isso de várias formas diferentes.
Tudo vai depender da sua disposição para buscar uma solução e da disposição do banco em te ajudar.

Alternativa 4 – Estudar

Independentemente da alternativa que você escolher, outra dica muito importante é sempre estudar.
Mesmo que você opte por permanecer no seu banco, vai precisar de conhecimentos financeiros para viabilizar a conquista de seus objetivos.
O mesmo vale para quem escolheu investir através de uma corretora.
Ao trilhar esse caminho, o investidor opta por uma rota com muito mais (e melhores) opções, mas é preciso saber para onde ir.

Alternativa 5 – Considere contratar um serviço de Gestão de Investimentos

Por fim, a última alternativa que eu dou é a de buscar uma empresa que preste o serviço de Gestão de Investimentos (embora isso não exclua a minha sugestão de sempre estudar).
Essas são instituições que assumem o controle da carteira do investidor, realizando os investimentos de acordo com os objetivos do cliente.
Trata-se de um serviço personalizado e, de certa forma, premium, por oferecer algo tão exclusivo para os investidores.
Através da AGM Brasil, nós oferecemos esse serviço e temos colhido bons frutos entre os nossos clientes.
É lógico que, como qualquer serviço/produto financeiro, o serviço de carteira administrada tem vantagens e desvantagens.
Por isso eu te convido a conhecer mais a respeito dele a partir deste artigo ou no vídeo abaixo.

Se depois de conferir estes conteúdos você ainda estiver com dúvidas, pode enviar uma mensagem para o e-mail [email protected].

CONCLUSÃO

Ao chegar ao final deste artigo, a minha recomendação não poderia ser outra: fuja do seu banco!
Como você viu, há uma série de problemas ao se investir através dos grandes bancos e há muitas alternativas para quem não quer continuar “preso” dessa forma.
E eu mais uma vez reforço a necessidade de buscar conhecimento constantemente, pois é desta forma que você conseguirá se “libertar” e antever as “armadilhas” preparadas pelos bancos tradicionais (caso você não consiga fugir totalmente deles).
É por isso que eu recomendo que você baixe e experimente a nossa planilha simulador de Tesouro Direto.
Com esse documento, você poderá comparar o resultado histórico de diferentes carteiras de títulos públicos e entender a rentabilidade desse importante ativo do mercado financeiro (e que os bancos não gostam de oferecer para seus clientes).
Tenho certeza de que você poderá tirar um bom proveito desse material.

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Eu vou ficando por aqui!
Um forte abraço,
Ramiro Gomes Ferreira