O índice de mercado é uma medida que permite aos investidores avaliar o desempenho das principais ações negociadas em bolsa. Entre eles, há o IGC, que é o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, que são incluídos ativos das empresas listadas nos segmentos Novo Mercado, Nível 1 e Nível 2 de governança corporativa.
Neste guia passo a passo, planejamos fornecer aos investidores iniciantes uma visão geral do IGC, incluindo seus princípios básicos, a composição do índice e sua história, bem como informações sobre como investir nele. Boa leitura!
O que é um índice de mercado?
Um índice de mercado é um indicador que reflete o desempenho médio de um grupo de ações cotadas. Esses índices de mercado, também conhecidos como índices de ações, são calculados com base no preço das ações e sua capitalização de mercado. Por exemplo, o Índice Bovespa, o principal índice de mercado do Brasil, é calculado com base no preço de fechamento de um conjunto de ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Os índices de mercado são usados para acompanhar a evolução do mercado de ações e medir o desempenho geral das ações listadas na bolsa. A cada período de tempo, eles são atualizados para refletir as mudanças nos preços das ações.
Os índices são divididos em duas categorias principais: índices de mercado amplos e índices setoriais. Os índices de mercado amplos medem o desempenho geral do mercado de ações, enquanto os índices setoriais medem o desempenho de um determinado setor ou classe de ações.
Além disso, os índices de mercado também podem ser divididos de acordo com a capitalização de mercado. Assim, eles também podem ser classificados como índices de grande capitalização, índices de média capitalização e índices de pequena capitalização. Cada um deles mede o desempenho de ações de diferentes classes de capitalização de mercado.
Os investidores usam os índices de mercado para avaliar o desempenho e a saúde geral do mercado de ações. Eles também podem ser usados como benchmark para o desempenho dos fundos mútuos, fundos de índice e outras carteiras de investimento.
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Por que os índices de mercado são importantes?
Primeiro, eles podem representar o estado geral da economia de um país ou região. Os índices de mercado geralmente refletem a saúde dos principais setores da economia, incluindo a indústria, a produção, os serviços financeiros, entre outros. Acompanhar o desempenho de um índice de mercado pode ajudar os investidores a avaliar o clima econômico de uma região.
Além disso, os índices de mercado são muito úteis para os investidores. Eles são usados por investidores para medir o desempenho de seus investimentos. Por exemplo, o investidor pode comparar o desempenho de seu investimento em relação ao desempenho de um índice de mercado específico. Isso o ajuda a avaliar se seus investimentos estão se saindo melhor ou pior do que o mercado.
Os índices de mercado também podem ser usados por investidores como indicadores do comportamento futuro de um mercado. Por exemplo, se um índice de mercado estiver em alta, isso pode ser um sinal de que um mercado, como índice de ações, estará em alta no futuro próximo. Ao mesmo tempo, se um índice de mercado estiver em queda, isso pode indicar que um mercado estará em queda no futuro próximo.
Os índices de mercado também são importantes para os analistas financeiros. Os analistas usam os índices de mercado para avaliar o desempenho de um setor ou indústria. Eles podem usar o índice de mercado de tecnologia para avaliar o desempenho de empresas de tecnologia listadas na Bolsa de Valores, por exemplo.
Além disso, os índices de mercado podem ser usados por instituições financeiras para ajudar a avaliar os riscos associados aos investimentos de seus clientes. Por exemplo, uma instituição financeira pode usar um índice de mercado para ajudar a avaliar o risco de seus investimentos em um determinado setor ou indústria.
Como o IGC se compara a outros índices de mercado
Ao comparar o IGC com outros índices de mercado, como o Ibovespa e o Dow Jones, é importante destacar que ele tem um foco específico na governança corporativa. Enquanto o Ibovespa reflete o desempenho geral do mercado de ações brasileiro e o Dow Jones reflete o desempenho do mercado de ações dos Estados Unidos, o IGC é composto apenas por empresas que se destacam por suas práticas de governança.
Além disso, o IGC também tem uma metodologia específica para a seleção das empresas que compõem o índice. A pontuação das empresas é calculada com base no indicador de desempenho médio das cotações dos ativos de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da B3. As empresas com as melhores pontuações são selecionadas para fazer parte do índice.
Ao investir no IGC, os investidores podem se beneficiar de empresas que estão comprometidas com a governança corporativa e, ao mesmo tempo, obter retornos financeiros.
Visão geral do IGC
O IGC é um índice inovador desenvolvido pela B3, a bolsa de valores brasileira, com o objetivo de promover a governança corporativa.
Entenda mais sobre o índice!
O que é o IGC?
O Índice de Governança Corporativa (IGC) é um indicador utilizado para avaliar a qualidade das práticas de governança corporativa de uma empresa. Ele foi desenvolvido com o objetivo de fornecer aos investidores uma medida confiável da transparência, ética e responsabilidade das companhias listadas em bolsa.
O IGC é composto por uma série de critérios que abrangem diferentes aspectos da governança corporativa, como a estrutura de propriedade, o conselho de administração, as políticas de divulgação de informações, entre outros. Esses critérios são estabelecidos por instituições especializadas e levam em consideração as melhores práticas adotadas globalmente.
Uma empresa que obtém uma alta pontuação no IGC é geralmente considerada mais atrativa para os investidores, pois indica que ela adota medidas sólidas de governança corporativa. Isso pode trazer benefícios significativos, como maior acesso a capital, menor custo de financiamento e maior confiança por parte dos acionistas e stakeholders.
História do IGC
No Brasil, a história do IGC começa em 2000, quando a BM&FBOVESPA (atual B3) lançou o Índice de Governança Corporativa – IGC. Esse índice foi criado com o objetivo de medir o desempenho das empresas listadas na bolsa brasileira que adotavam boas práticas de governança.
O IGC inicialmente era composto por 100 empresas, selecionadas com base em critérios como o volume de negociações e a aderência aos princípios de governança corporativa. Ao longo do tempo, o índice foi sendo aprimorado, levando em consideração também outros fatores, como o tamanho da empresa e a liquidez das ações.
Com o passar dos anos, o IGC ganhou reconhecimento e se tornou uma referência para investidores interessados em empresas que adotassem elevados padrões de governança. Sua metodologia foi aperfeiçoada, incorporando novos critérios e atualizando as melhores práticas adotadas internacionalmente.
Além disso, o sucesso do IGC no Brasil inspirou o desenvolvimento de índices de governança corporativa em outros países e regiões. Atualmente, existem diversos índices similares ao redor do mundo, cada um adaptado à realidade e às exigências de cada mercado.
Composição do IGC
O IGC é um índice de mercado que é composto por importantes empresas que estão comprometidas com práticas de governança corporativa.
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Quais empresas fazem parte do IGC?
Por ser um índice de governança corporativa, ele é composto por empresas que se destacam por suas práticas responsáveis nesta área. Confira algumas das principais empresas que integram o IGC:
- 3R Petroleum;
- Azul;
- B3;
- Bradesco;
- BRF;
- Cogna;
- CSN Mineração;
- Eletrobras;
- Engie Brasil;
- Gafisa;
- Gerdau;
- Grupo Natura;
- Hapvida;
- Itaúsa;
- Itaú Unibanco;
- JBS;
- Klabin;
- Localiza;
- Magazine Luiza;
- Marfrig;
- Petrobras;
- Taesa;
- Totvs;
- WEG;
- Entre outras.
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Peso das empresas no IGC
Segundo a B3, o peso de cada ação no Índice é ponderado pelo valor de mercado do “free float”, ou seja, ativos que se encontram em circulação, da espécie pertencente à carteira, multiplicados por um fator de governança.
Esse fator será igual a 2 para os ativos do Novo Mercado, 1,5 para os ativos do Nível 2 e 1 para os ativos do Nível 1.
A participação dos ativos de uma companhia no Índice não poderá ser superior a 20%, na sua inclusão ou reavaliações periódicas.
Se isso acontecer, ajustes serão efetuados para adequar o peso dos ativos da companhia a esse limite, redistribuindo-se o excedente proporcionalmente aos demais ativos da carteira.
Como as empresas são selecionadas para o IGC
As empresas selecionadas para integrarem o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada devem, obrigatoriamente, estar listadas na B3 em formato de ações e/ou units, ou seja, não serão aceitos ativos de companhias em formato de BDRs, em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial de listagem.
As demais companhias, para serem selecionadas, precisam atender os seguintes critérios:
- Ser listado no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da BM&FBOVESPA;
- Ter presença em pregão de 50% no período de vigência das três carteiras anteriores ou em seu período de listagem, se inferior;
- Não ser classificado como “Penny Stock”.
Desempenho do IGC
O IGC é considerado um dos principais índices de mercado do Brasil e, portanto, seu desempenho é acompanhado de perto.
No geral, o IGC está se mantendo em um patamar positivo nos últimos cinco anos, tendo tido uma alta de 42,02% no período.
Atualmente, o índice encontra-se com a pontuação de 17.152,51 (maio de 2023).
Em relação ao Ibovespa, que subiu 30,22% no mesmo período, o IGC teve um crescimento maior.
Você pode acompanhar a evolução diária do IGC no site da B3.
Fatores que afetam o desempenho do IGC
O IGC é afetado por diversos fatores, incluindo notícias macroeconômicas, políticas de governo, flutuações cambiais e tendências de mercado. Esses fatores influenciam o desempenho geral do IGC e, portanto, os retornos dos investidores que mantêm posições nesse índice.
Notícias macroeconômicas desempenham um importante papel na determinação dos níveis de preços nos mercados de ações. Por exemplo, os investidores são altamente sensíveis às análises de produtividade, aos relatórios de emprego, às decisões do banco central e a outras notícias macroeconômicas que afetam o desempenho da economia. Esses eventos e dados influenciam diretamente o desempenho do IGC, pois cada alteração relacionada a eles pode afetar a confiança dos investidores e os movimentos de preços nos mercados de ações.
As políticas governamentais também influenciam o desempenho do IGC. Por exemplo, quando as taxas de juros forem alteradas, isso pode afetar os preços das ações e os retornos dos investidores. As mudanças nas políticas tributárias também podem influenciar os índices de mercado, pois isso afeta a liquidez e os fluxos de capital.
As flutuações cambiais também desempenham um papel importante na determinação dos níveis de preços dos mercados de ações. Quando o valor de uma moeda é alterado em relação à outra, isso afeta a capacidade das empresas de exportar ou importar seus produtos e, portanto, afeta diretamente o desempenho das empresas e, consequentemente, o desempenho do IGC.
Além disso, as tendências de mercado também desempenham um papel importante na determinação do desempenho do IGC. Por exemplo, quando a confiança dos investidores aumenta, isso pode aumentar o desempenho do índice, uma vez que mais investidores estão dispostos a comprar ações. Da mesma forma, quando a confiança dos investidores diminui, os investidores ficam com medo e podem vender ações, afetando assim o desempenho do IGC.
Para que você não tome decisões precipitadas com as variações naturais de preço, converse com um consultor financeiro e tome decisões financeiras mais tranquilas.
Investindo no IGC
O IGC é uma opção para investidores que buscam diversificar seu portfólio.
Existem muitas opções de ações disponíveis; no entanto, os investidores devem estar cientes dos riscos associados ao investimento em índices, como a possibilidade de perder dinheiro devido à volatilidade do mercado.
Como investir no IGC
O IGC é uma oportunidade para os investidores que buscam diversificar seus portfólios. Existem várias maneiras de se investir no IGC, desde a compra direta de ações individuais, investindo em ETFs ou em fundos de investimentos.
A compra direta de ações individuais é uma das formas de investir no IGC. Os investidores que desejam comprar ações individuais do IGC devem primeiro abrir uma conta em uma corretora de ações.
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Outra maneira de investir no IGC é por meio de ETFs. Eles são fundos negociados em bolsa que replicam o desempenho de um índice de mercado ou de um grupo de ações. Ao investir em um ETF que segue o IGC, você está comprando ações de todas as empresas que fazem parte do índice. Isso significa que você tem diversificação instantânea e seus riscos são menores do que ao investir em ações individuais.
Além disso, existem fundos de investimentos que replicam o desempenho do índice. Eles são compostos por uma carteira de ações das empresas integrantes do IGC e oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar seus investimentos de forma fácil.
Independentemente de como você decide investir no IGC, é importante que você entenda os riscos associados ao investimento. Ao investir em ações do IGC, você está sujeito aos mesmos riscos de mercado que qualquer outro investidor, incluindo mercados voláteis, taxas de juros, flutuações cambiais, situações políticas e mais. É importante que você pesquise antes de investir, a fim de entender totalmente esses riscos e acompanhar as atividades dos mercados.
É também importante que você esteja consciente de seus objetivos de investimento e de sua tolerância ao risco. Ao escolher quais empresas do IGC você deseja investir, é importante que você entenda por que você está investindo nelas. Ao entender seus objetivos e tolerância ao risco, você pode tomar decisões inteligentes com seu dinheiro.
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Opções de investimento, como ETFs e fundos mútuos
ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados em bolsa que possuem ações de um índice de mercado. Eles replicam o desempenho de um índice e são uma ótima opção para investidores que desejam diversificar seu portfólio. Os ETFs são menos voláteis e geralmente têm custos de administração mais baixos do que outros tipos de investimento.
Outra opção de investimento que os investidores têm é a dos fundos mútuos. Estes são fundos geridos por profissionais e que buscam realizar retornos maiores para os investidores. Os fundos mútuos podem incluir ações, títulos, commodities e até mesmo imóveis. Eles são mais arriscados do que um ETF, mas oferecem uma recompensa potencialmente maior.
Ao escolher entre ETFs e fundos mútuos, é importante compreender os riscos associados a cada opção. Embora os ETFs sejam considerados menos arriscados do que os fundos mútuos, eles ainda oferecem alguma volatilidade, pois seu valor depende do índice que estão replicando.
Benefícios e riscos do investimento no índice
O investimento em índices também é geralmente considerado menos arriscado do que o investimento em empresas, pois o índice reduz o risco de perda de capital ao se espalhar por várias companhias. Além disso, os índices oferecem aos investidores acesso a mercados internacionais, assim como uma plataforma para diversificar suas carteiras.
Embora os índices de mercado possam oferecer aos investidores algumas oportunidades lucrativas, também existem alguns riscos envolvidos.
A volatilidade dos índices pode variar, já que eles são influenciados pelos desempenhos de várias empresas. Isso significa que os índices podem sofrer grandes variações nos preços ao longo do tempo.
Além disso, como os índices são construídos com base nos desempenhos das empresas, eles também podem sofrer grandes impactos caso uma das empresas sofra perdas significativas. Os investidores devem, portanto, ter em mente que o investimento em índices apresenta riscos que podem ter um grande impacto na carteira.
Estratégias para investir no IGC
Investir no IGC é uma das formas de obter retornos potenciais em ações de algumas das empresas com melhor governança corporativa do Brasil. Entretanto, como qualquer investimento, existem riscos que são importantes considerar ao investir no índice. Para obter o melhor retorno possível e minimizar os riscos, conheça algumas estratégias.
Uma das principais estratégias para investir no IGC é a diversificação. Investir em múltiplas ações do índice pode permitir que um investidor obtenha retornos mais baixos, mas com menos riscos. Isso significa que no lugar de investir todo o seu capital em uma única ação, você distribui seu capital entre várias ações do índice, minimizando assim os riscos de falhas de uma única companhia afetar drasticamente seu orçamento.
Além disso, você pode usar uma estratégia de compra e manutenção para investir no IGC. Esta estratégia significa que você irá comprar ações visando obter retornos a longo prazo, mantendo-as por um período de tempo prolongado. Essa estratégia é muito boa para quem tem um orçamento limitado mas quer obter retornos potenciais no IGC.
Outra estratégia popular para investir no IGC é usar opções como ETFs ou fundos mútuos. Essas estratégias permitem que os investidores obtenham exposição ao índice de mercado sem precisar comprar ações individuais.
Antes de tudo, porém, é necessário que você organize os seus gastos mensais e estipule os seus objetivos financeiros. Dessa maneira, você saberá quanto tem de dinheiro para fazer aportes regulares. Para isso, nós criamos uma planilha gratuita de gastos mensais.
Conclusão
O IGC é um índice de mercado que oferece diversas oportunidades de investimento.
Com uma grande variedade, tamanhos e setores de empresas incluídos no índice, os investidores podem adotar diferentes estratégias para obter retornos potenciais.
No entanto, é importante lembrar que, como com todos os investimentos, há riscos envolvidos.
É fundamental que os investidores compreendam os fatores que afetam o desempenho do IGC e que façam uma análise detalhada das tendências antes de começarem a investir.
Recapitulação das informações apresentadas
O IGC é um índice de governança corporativa da B3. Neste artigo, nós falamos sobre:
- O IGC é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com critérios de governança corporativa;
- Apenas empresas listadas na B3 e integrantes do Novo Mercado, Nível 1 ou Nível 2 podem fazer parte;
- Ele é um índice de retorno total;
- O índice avalia importantes práticas de governança feitas pelas empresas;
- A composição do IGC é revisada periodicamente para garantir que as empresas componentes continuem atendendo aos critérios de governança corporativa.
Considerações finais
O IGC é um dos índices de mercado mais reconhecidos e importantes do Brasil e é vital que os investidores entendam os fatores que afetam o desempenho desse índice.
Este guia passo a passo para iniciantes do IGC forneceu uma visão abrangente sobre o que é o índice, como ele é calculado, como ele se compara a outros índices de mercado, quais empresas fazem parte dele, como as empresas são selecionadas para entrar no índice e como investir nele.
Esperamos que você tenha encontrado essas informações úteis e que possa usá-las para investir com sucesso no IGC.