Sabe por que é tão difícil de alcançar alguns objetivos? Acredito que, depois de ter lido o título desse artigo você já deve estar imaginando a resposta.

Se o seu palpite era a falta de metas financeiras claras, você acertou! É comum vermos pessoas planejando seu futuro e estipulando metas a serem cumpridas e objetivos a serem alcançados.

Mas, por que boa parte das pessoas acaba falhando durante a execução de seus planos? Porque não estipularam as metas corretas!

Neste artigo, vou apresentar 12 metas financeiras que ajudarão a criar um planejamento financeiro completo e vão acelerar a sua jornada rumo à independência financeira.

Tenho certeza que, depois da leitura, você terá uma visão clara de qual caminho seguir em busca de seus objetivos financeiros.

Além disso, para maximizar o poder do seu planejamento, eu reservei uma surpresa ao final do artigo.

Um material gratuito que só o Clube do Valor vai te oferecer!

Planejar a independência financeira

Por que você precisa de metas financeiras?

Sêneca, filósofo da Grécia antiga, disse certa vez:

“Nenhum vento é favorável para quem não sabe para onde ir”

Já imaginou um viajante sem mapa? E um piloto sem plano de voo?

O primeiro, ficaria perdido e dificilmente chegaria ao destino. O segundo, talvez nem saísse de onde está.

Percebe a importância de um bom plano com metas e objetivos claros?

Você pode escolher viver de duas formas:

  1. Ou você toma conta do seu destino e determina aonde quer chegar;
  2. Ou “deixe a vida te levar”, parafraseando Zeca Pagodinho.

E acredite, viver sem estipular metas financeiras, que te ajudem a viver com tranquilidade, pode se tornar uma grande dor de cabeça.

Algumas pessoas acabam se endividando a perder de vista, outros especulam achando que estão investindo e acabam auferindo grandes prejuízos…

Em resumo, a enxurrada de erros começa a surgir e você pode acabar perdendo o controle total de suas finanças!
Por isso, estabeleça metas que vão te ajudar a chegar ao seu “destino”: seus objetivos de vida.

Nos próximos tópicos, vou apresentar 12 metas que você deve incorporar à sua vida em busca da sua independência financeira.

Mas, antes, preciso fazer uma observação.

É possível que você se sinta tentado a buscar atalhos durante o cumprimento de suas metas.

Se isso acontecer, tente ao máximo evitar os atalhos!

Sabe por quê?

Porque, quase sempre, os atalhos são mais longos do que o caminho original.

Então, não tente buscar fórmulas de enriquecimento rápido, nem deixe de pagar suas dívidas.

Quem tenta pular etapas em busca do sucesso acaba andando em círculos, sem conquistar nada.

Ou pior: pode acabar “andando para trás”, ficando ainda mais longe de seus objetivos.

Meta 1: Criar uma reserva de emergência

A primeira meta a ser estipulada é criar uma reserva de emergência.

Tenha uma reserva de emergência que seja equivalente ao valor de 3 a 12 vezes a média do seu custo de vida mensal.

O que vai determinar o valor a ser multiplicado na hora de compor sua reserva é a sua estabilidade atual.

Se você é autônomo, por exemplo, não deve ter uma previsibilidade de sua renda mensal.

Nesse caso, multiplique seu custo de vida mensal por algo próximo a 12 vezes para garantir um ano de cobertura das suas despesas.

Já para funcionários públicos, a estabilidade e a renda mensal são mais previsíveis.

Se for o seu caso, você pode estabelecer um valor menor para sua reserva de emergência.

De qualquer forma, o importante é você entender a sua necessidade e estabelecer essa reserva como um seguro pessoal.

Sem qualquer tipo de suprimento financeiro emergencial você fica à mercê de imprevistos.

Portanto, evite problemas financeiros ao se deparar com despesas inesperadas – e acredite em mim, elas irão aparecer várias vezes durante a sua vida..

Escolha um ativo pós-fixado com liquidez diária e aplique seu dinheiro nele para criar sua reserva de emergência.

reserva de emergência

Meta 2: Saber para onde o seu dinheiro está indo

Seja em um bloquinho de anotações, em um caderno, agenda ou planilha, anote todas as suas movimentações financeiras.

Esse hábito simples, mas poderoso, vai permitir que você saiba para onde o seu dinheiro está indo.

E se você ainda não entende por que isso é tão importante, eu te respondo:

Se você não souber para onde o seu dinheiro está indo, não será capaz de saber como está utilizando ele.

Saber como você utiliza o seu dinheiro é um passo importante para verificar se suas atitudes são coerentes com suas metas financeiras.

Vejo muitas pessoas se queixando por não conseguiram poupar, alegando que sua renda mensal é insuficiente.

Ficam tristes quando chega o final do mês e elas não têm um tostão no bolso.

Eu então pergunto:

“Quais são os seus principais gastos mensais?”

A grande maioria não sabe responder e, quando eu peço para anotarem, durante uma semana, todas as suas despesas, vem a surpresa:

Elas se deparam com coisas pequenas, mas constantes, das quais mal se lembravam.

Despesas que, somadas ao longo do mês, geram um impacto significativo em seus gastos.

Dito isso, estabeleça esse hábito como meta e avalie sempre se as suas atitudes estão compatíveis com seus objetivos.

Meta 3: Elaborar um plano claro para viver de renda

Viver de renda: o grande sonho de muitas pessoas!

Buscar a sua independência financeira, deve estar entre as suas primeiras metas financeiras.

Ainda há muitas pessoas que pretendem contar com a previdência pública e aguardam o dia em que poderão, enfim, se aposentar.

Só que, se você vive no Brasil, assim como eu, sabe que nossa realidade não é tão promissora, não é mesmo?

Entenda que você não pode depender do Estado para ter uma vida tranquila e poder parar de trabalhar no futuro.

Sendo assim, que tal estabelecer como meta a sua independência financeira?

Que tal viver de renda e poder parar de trabalhar antes mesmo do que você esperava?

Esse sonho é possível, mas só depende de você!

Depende de quanto esforço você está disposto a aplicar na conquista desse objetivo.

Não é fácil e nem rápido, mas, com muita persistência e com as ferramentas certas você certamente alcançará o sucesso.

Para ajudá-lo com isso, vou compartilhar aqui a Calculadora da Independência Financeira do Clube do Valor:

Com ela, você pode saber qual o seu “número mágico” e estabelecer a meta #3 com clareza em seu plano.

Meta 4: Definir, por escrito, quais os seus objetivos financeiros

Até agora, apresentei algumas metas financeiras importantes para o seu sucesso.

Mas, preciso dizer que, se você não estabelecer esta meta #4, talvez nenhuma das outras metas seja cumprida.

Estou falando de definir, por escrito, quais são os seus objetivos e suas metas financeiras.

Não tente guardar seus planos apenas na sua cabeça.

Escreva e formalize tudo em uma folha, em uma agenda ou no computador.

Seja o mais específico possível, estabelecendo datas para cada objetivo e uma estimativa de quanto vai precisar para eles.

Você determina o que quer conquistar:

Uma viagem, a compra de um telefone celular novo, um carro do ano, a sua mansão dos sonhos, seu casamento

Passe para o papel – ou para o monitor – todas as suas metas e objetivos e suas chances de alcançá-los serão muito maiores.

Investir 15% da sua receita mensal

Meta 5: Investir 15% da sua receita mensal

Talvez você já considere suficiente poupar dinheiro para manter uma reserva de emergência.

Mas, digo com convicção que, você precisa poupar mais se quiser ser independente financeiramente.

Conseguir investir 15% da sua receita mensal é uma tarefa difícil, que exige disciplina.

Pode ser que você tenha que abrir mão de algumas coisas para poder aplicar essa quantia todo mês.

Contudo, sem investir uma parte do que você ganha, será quase impossível chegar ao patamar da independência financeira.

Isso porque se você gasta tudo o que você recebe, não haverá dinheiro reservado para o futuro.

Você ficará dependente da aposentadoria pública ou pior:

Não terá dinheiro para viver durante a velhice.

Calma!

Não se assuste se você ainda não investe ou nem mesmo pretendia investir.

Poupar é um hábito difícil para a maioria dos brasileiros.

O “Raio X do Investidor Brasileiro”, da ANBIMA, mostrou que, até o final de 2017, mais da metade dos brasileiros ainda não investia.

Minha sugestão, então, sabendo que talvez não seja tão fácil no início, é que você comece com pouco.

Invista 5%, depois aumente para 10%, 12%, e logo você chegará em 15%.

Quem sabe até, passe a investir somas maiores, como 20%, 25% ou 30%.

Meta 6: saber qual é o seu perfil de investidor

“Ok, Ramiro, eu entendi. Preciso investir. Mas, qual o investimento ideal para mim?”

Para que você possa cumprir a meta #5, você vai precisar, primeiro, cumprir a meta #6:

Descubra qual o seu perfil de investidor.

É Importante que você saiba qual o seu perfil para poder determinar em quais ativos você deve ou não investir.

Se conheça melhor e entenda como você se comporta diante de determinadas situações envolvendo risco.

Sabendo quanto risco está disposto a correr, qual volatilidade você consegue tolerar, fica mais fácil determinar o investimento ideal para você.

E saiba que estou disposto a te ajudar nessa tarefa.

Vou compartilhar aqui uma ferramenta capaz de determinar seu perfil de investidor em poucos minutos.

Acesse a página, preencha a avaliação e descubra qual o seu perfil de investidor.

conta em uma corretora independente

Meta 7: Abrir uma conta em uma corretora independente

Você ainda vive apegado às principais instituições financeiras?

Então eu preciso te contar uma coisa:

Fuja dos grandes bancos!

Há uma infinidade de corretoras capazes de oferecer retornos ainda melhores do que os oferecidos em grandes redes bancárias.

Não estou dizendo para acabar totalmente com seu vínculo com bancos.

Eles têm um papel fundamental na economia e proporcionam praticidade a muitas de nossas operações financeiras.

Mas, se você quer aplicar seu dinheiro de forma inteligente, se quiser investir como os ricos, abra uma conta em uma corretora.

Você vai encontrar muitas aplicações boas, com taxas de administração e corretagem muito mais atraentes.

Algumas corretoras nem mesmo cobram para abrir uma conta.

Por isso, não deixe para depois e cumpra essa meta o quanto antes.

Se quiser uma ajudinha, veja esse artigo que fiz sobre como escolher a melhor corretora para você.

Meta 8: Entender como funciona o mercado financeiro

Digamos que você já sabe o seu perfil de investidor e escolheu o tipo de investimento certo.

Agora, você sabe como funciona o Mercado Financeiro?

Imagine que você decide disputar uma partida de xadrez.

Considere que você sabe muito pouco sobre as regras e que seu adversário é alguém que conhece bem o jogo.

Como você acha que será seu desempenho?

Talvez, em uma tacada de sorte, você consiga vencer.

Mas, sejamos sinceros:

Suas chances são praticamente nulas, ZERO!

O Mercado Financeiro se comporta de forma semelhante ao jogo de xadrez do exemplo acima.

Ele não funciona como um jogo, nem mesmo se parece com um “cassino”, como alguns dizem por aí.

Entretanto, ele tem suas regras definidas e players que, além de gostarem muito do jogo, ganham bem para tentar vencer sempre.

Isso posto, aqui vai a dica essencial para você começar a investir:

Saiba como funciona o Mercado Financeiro e como seus profissionais são remunerados.

Adquira quanto conhecimento puder sobre o assunto para que você possa avaliar o real interesse dos profissionais que vão lhe auxiliar durante a sua trajetória.

Ainda que seja mais desafiador, tentar investir sozinho é, sem dúvida, a melhor estratégia.

Contudo, se você não está disposto a começar sem ajuda, procure por profissionais renomados.

Avalie-os com cautela e entenda quais os potenciais conflitos de interesse que podem surgir entre você e seu assessor.

Essa é a melhor forma de investir sem acabar se frustrando no futuro.

investimentos de longo prazo

Meta 9: Separar os investimentos de longo prazo dos demais

Pode parecer inofensivo deixar os investimentos na mesma corretora, não é?

Pois saiba que manter seus investimentos em um mesmo lugar pode arruinar sua estratégia de investimentos.

E quando falo em separar seus investimentos, quero dizer que você deve separá-los em relação aos prazos.

Separe em corretoras diferentes os objetivos de longo prazo, dos objetivos de curto e médio prazo.

Você pode continuar achando que não parece tão necessário assim.

Contudo, compreenda que, ter uma divisão clara vai permitir que você faça o rebalanceamento da sua carteira sem prejudicar seus prazos.

Em outras palavras, manter seus investimentos separados vai proteger sua estratégia inicial.

Vai evitar que você se deixe levar pelos vieses emocionais e acabe corrompendo a alocação de ativos ideal da sua carteira.

Lembre-se sempre que seguir uma estratégia sólida é fundamental para o sucesso nos investimentos.

Portanto, adote como meta abrir contas diferentes, em corretoras diferentes, conforme os prazos de seus investimentos.

Meta 10: Aplicar a estratégia de alocação de ativos

Se você nos acompanha há algum tempo, sabe o quanto eu estimo por essa estratégia.

Ouso em dizer que essa é a estratégia mais poderosa de investimentos do mundo!

Fazer a alocação correta dos seus investimentos deve estar entre suas metas, com certeza.

Ela permite que você atribua às suas escolhas, critérios objetivos, evitando os erros que surgem com os vieses comportamentais.

Muitos dos principais erros dos investidores estão mais ligados às suas decisões equivocadas do que ao comportamento do mercado.

Os vieses emocionais são, realmente, uma grande limitação para os investidores, principalmente aos iniciantes.
É por isso que sigo insistindo:

Utilize a alocação de ativos como sua estratégia de investimentos.

Estabeleça essa meta e siga ela com determinação, garantindo a eficácia da sua estratégia.

Se quiser saber ainda mais sobre o assunto, sugiro que assista este vídeo.

controlar sua carteira para independência financeira

Meta 11: Controlar sua carteira por meio do rebalanceamento

Esta meta está muito alinhada com a anterior.

Na verdade, ela mantém a sua alocação de ativos sempre atualizada e coerente com a sua estratégia.

Anote aí:

Controle sua carteira fazendo o rebalanceamento constante dela.

Não sabe o que é rebalanceamento de carteira?

Fique tranquilo que eu te explico.

O rebalanceamento é uma ferramenta que mantém o risco ideal da sua estratégia de investimentos, mesmo com o passar do tempo.

É pertinente, principalmente, para os investimentos de longo prazo.

Tanto o mercado, quanto as próprias mudanças político-econômicas acabam refletindo nos resultados de alguns investimentos.

Taxa de juros e inflação que sobem, preços de commodities que descem…

Oscilações que, com o passar do tempo, no longo prazo, podem acabar desalinhando os ativos da sua carteira com os objetivos de sua estratégia.

O rebalanceamento, então, permite que você mude sua posição, caso necessário, sem perder de vista os seus objetivos de longo prazo.

Portanto, se você já é um investidor, esteja sempre atento a essa meta.

Se você ainda não começou a investir, não esqueça de, periodicamente, rebalancear sua carteira.

Meta 12: Diversificar sua carteira em seis diferentes classes de ativos

A última meta é importante para que você diminua ainda mais os riscos e aumente os retornos:

Diversifique sua carteira de investimentos.

E para que você diversifique com inteligência, sugiro ainda que escolha os seis tipos de ativos abaixo:

  •         Ações do BR;
  •         Ações EUA;
  •         Fundos Imobiliários;
  •         Renda fixa pós-fixada;
  •         Renda fixa pré-fixada;
  •         E renda fixa atrelada à inflação.

É claro que a proporção de cada um deles depende muito do seu perfil de investidor.

Você pode até estar disposto a abrir mão de um deles para aplicar um valor maior em outro.

Contudo, se você mantiver esses seis tipos de ativos em sua carteira, certamente os seus resultados serão melhores.

Mesmo que o seu perfil seja conservador…

Se você entender e aceitar que, no curto prazo, o mercado é volátil, você provavelmente deve ter esse tipo de diversificação inteligente para os seus objetivos de longo prazo.

Com certeza isso irá acelerar a sua jornada rumo à independência financeira.

metas financeiras

Metas financeiras: dúvidas comuns

1)   O que é uma meta financeira?

Uma meta financeira é aquilo que você estipula dentro de um planejamento para ter clareza na conquista de objetivos financeiros.

Ou seja, se você determina, por exemplo, que a partir de hoje, você vai poupar um percentual do seu salário, você estipulou uma meta.

Sua meta financeira, nesse caso, é poupar “x”%.
E essa meta “x” leva ao objetivo “y” – que nesse caso pode ser conquistar a independência financeira.

2)   O que fazer para ter controle financeiro?

Criar um bom planejamento financeiro é crucial.

E planejar a sua vida financeira requer disciplina, porque você precisará estipular metas e ter objetivos bem definidos.

Portanto, para ter controle de sua vida financeira, primeiro determine aonde você quer chegar.

Depois, deixe claro para você mesmo como você vai fazer isso.

Por fim, anote seus gastos e suas receitas, sabendo exatamente para onde o seu dinheiro está indo.

3)   O que é uma meta de longo prazo?

Para nós, do Clube do Valor, metas de longo prazo são aquelas que você pretende conquistar em 5 anos ou mais.

Se você estipula uma meta de longo prazo, então, significa que você pretende cumpri-la dentro desse prazo.

Conclusão

E essas são as 12 metas financeiras que você deve seguir em busca da sua independência financeira.

Apresentei para você metas que envolvem disciplina, estudo e dedicação.

E isso só reforça uma coisa:

O sucesso, apesar de ser para todos, é alcançado por poucos.

Você estava inseguro ao tentar estabelecer metas financeiras que te ajudassem a ter sucesso, não é verdade?

Agora, depois desse artigo, tenho certeza que, se você cumprir essas metas com atenção, sua independência financeira será conquistada.

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