Você já deve ter ouvido o termo “perfil de investidor” muitas vezes durante suas pesquisas e estudos, não é?

Afinal, essa é uma expressão amplamente utilizada no mercado financeiro, especialmente quando falamos sobre finanças pessoais.

Todos que saem da inércia do investimento “bê-a-bá” do banco para investir por conta própria e estudar mais sobre finanças acabam se deparando com esse termo.

O primeiro passo que você deve tomar antes de começar a investir o seu dinheiro (seja em renda fixa ou variável) é justamente esse: fazer uma autoanálise e descobrir um pouco mais a respeito de si mesmo.

Para facilitar esse processo de autoavaliação do investidor, surgiram os diferentes perfis de investidores. São categorizações muito úteis para quem está iniciando a sua busca pela independência financeira.

Pular esta etapa te fará cair em armadilhas e maus investimentos, acarretando em grandes prejuízos financeiros e frustrações. 

Por isso, para te ajudar nessa questão, a equipe Clube do Valor desenvolveu este artigo completo, que vai falar sobre:

  • O que define o perfil de investidor;
  • A relação diretamente proporcional entre horizonte temporal e perfil de investidor;
  • Como a sua situação familiar influencia o seu perfil de investidor;
  • Por que avaliar o seu nível de conhecimento financeiro é importante;
  • Os diferentes perfis existentes e os ativos que mais se encaixam para cada perfil;
  • Como descobrir o seu perfil de investidor.

Basta continuar a leitura para conferir todas essas informações valiosas! Acompanhe e, ao final, compartilhe com seus amigos investidores. 

O que é o perfil de investidor?

O perfil de investidor, é um modo de classificar o grau de tolerância ao risco de diferentes classes e tipos de investidores. 

Assim, você pode aplicar seu dinheiro de forma assertiva, sem ferir os seus valores e seus limites de risco e se beneficiar das escolhas. 

O suitability na avaliação do perfil de risco

O suitability é uma ferramenta complementar durante o processo de avaliação de risco, e pode ser entendido como a “adequação” dos investidores em determinados perfis pré-estabelecidos. 

Com ele, você consegue também estabelecer metas e traçar planos de investimento que respeitem os seus limites e que sejam relativamente confortáveis para desenvolver. 

Ele é feito com a ajuda de uma série de perguntas e questionamentos estratégicos, que te ajudam a identificar o seu perfil de investidor no final. 

Entender qual o seu nível de aversão ao risco, por exemplo, te ajudará a identificar até onde pode ir na sua jornada. 

Aqui no Clube do Valor, nós oferecemos uma avaliação completa e gratuita para te ajudar. Afinal, ela será a base de todo o seu planejamento financeiro e objetivos a curto, médio e longo prazo. 

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Por que saber o seu perfil como investidor?

Perfil como investidor

Saber o seu perfil de investidor é muito importante e vai te ajudar a entender quais são os seus limites dentro do universo das finanças.

Para exemplificar, imagine a seguinte situação: João é um idoso aposentado, mas que continua trabalhando duro para sustentar sua família.

Avesso a riscos, todos os meses ele consegue guardar uma pequena parcela do seu suado dinheiro na poupança do banco.

Ele é casado, tem três filhos e sua esposa atualmente está desempregada. Com o objetivo de dar um destino correto para o seu dinheiro, João vai ao banco conversar com seu gerente.

Lá, o profissional de finanças conversa com João e recomenda um plano de previdência privada PGBL como o destino de sua poupança. Confiante de que estava fazendo uma boa escolha, João aceita a recomendação do gerente.

Pouco tempo depois, acompanhando seu investimento, João percebe que o seu dinheiro não está rendendo como ele esperava.

Na verdade, ele vê uma parte significativa do seu dinheiro sendo devorado por taxas sobre as quais ele não havia sido alertado.

Depois de alguns meses, João decide desistir do plano de previdência, resgatar o seu dinheiro (que mais uma vez é abocanhado por mais taxas) e devolve o dinheiro para a poupança.

A partir desse relato, quais são as suas percepções? Bom… na verdade, é possível extrair várias lições dessa situação fictícia:

  • a primeira delas é a regra de que jamais devemos simplesmente “terceirizar” todas as nossas decisões financeiras;
  • não confie cegamente no gerente de banco, no analista, no expert ou no seu amigo que entende do assunto;
  • avalie o grau de confiabilidade do profissional que lhe assessora e sempre pergunte-se: “como ele é remunerado pelo serviço prestado?”

Caso você não tenha plena confiança no trabalho desse profissional, então você deve seguir um outro caminho: assumir a responsabilidade e tomar as decisões com base no que você conhece depois de aprender sobre determinado tema.

Mas, voltando a história. O maior erro de João foi o fato dele desconhecer o seu perfil de investidor.

Se ele soubesse essa informação previamente, poderia ter evitado cair no convite do gerente para investir em algo que não se adequasse ao seu perfil.

É lógico que o profissional de finanças também tem a sua parcela de culpa. E não entraremos no mérito da preparação do gerente ou se ele indicou um produto financeiro visando o seu benefício próprio.

O fato é que João poderia ter evitado essa situação se soubesse expressar com  propriedade quais são as características que o definem como um investidor. Esse é apenas um dos exemplos que temos sobre a importância do autoconhecimento. 

Capacidade x Tolerância ao Risco

Capacidade e tolerância ao risco

Apesar de não parecer, existe uma grande diferença entre capacidade e tolerância ao risco. Cada termo representa um tipo de responsabilidade perante o risco. 

Não adianta alguém ser super tolerante ao risco mas não possuir capacidade em assumi-lo. As condições atuais da pessoa podem privá-la de assumir o risco que se mostra tolerante. 

Para exemplificar, vamos considerar o João, nosso personagem citado mais acima. Como você sabe, ele é um aposentado que ainda trabalha para complementar a renda da família, já que a esposa está desempregada. 

Suponhamos que João se machuque e fique impossibilitado de trabalhar. Ele teria que complementar a renda, agora, com o dinheiro que tem guardado na poupança. 

Mas, fica claro que um investimento de risco seria totalmente inviável para seu contexto. Ele não tem nem a tolerância nem a capacidade de assumir riscos.

Seu caso ainda é diferente do de Cristiane, uma jovem de 22 anos que acabou de ingressar no mercado de trabalho, mas já pensa em como pode poupar e investir para ter uma boa aposentadoria futura. 

Cristiane tem um perfil arrojado e é super tolerante ao risco. Além do mais, ela também tem a capacidade de assumi-lo. Afinal, sua idade e seus ganhos mensais a permitem isso — ela ainda mora com os pais e não tem tantas despesas fixas. 

Portanto, fica claro que tolerar o risco não é o mesmo que ter capacidade de lidar com ele. 

É possível que uma pessoa tolere bem o risco, mas o perfil moderado ou conservador pode ser o mais adequado para ela naquele momento da sua vida.

Os diferentes tipos de investidores

Existem 3 tipos principais de investidores, com seus respectivos perfis, tolerância ao risco, necessidades e limitações. Eles são:

  • conservador;
  • moderado;
  • e arrojado (ou agressivo). 

Cada um deles pode ser observado em detalhes abaixo! Fique atento às características e tente identificar qual te representa melhor. 

Mas não se esqueça de que temos um teste fácil e gratuito, que pode te dar o resultado exato.  

Conservador

O perfil de investidor conservador é aquele que, como o nome sugere, não tolera riscos e prioriza a preservação dos seus recursos. 

Essa pessoa sabe que não terá uma rentabilidade muito maior do que 3% ao ano acima da inflação no longo prazo. Ou seja: ela opta por não comprometer o seu patrimônio, mesmo que a rentabilidade recebida pelos seus investimentos seja abaixo da média. 

Geralmente são investidores com pouco conhecimento do mercado e com todos os recursos alocados em renda fixa.

Alguns exemplos de investimentos conservadores: 

Assista ao vídeo: Por que ser um investidor “CONSERVADOR” pode ser muito AGRESSIVO

Moderado

Esse é o investidor que dá importância à segurança, mas assume riscos um pouco maiores em busca de rentabilidade acima da média do mercado. 

São investidores que podem buscar uma rentabilidade de longo prazo mais próxima a 6% ao ano acima da inflação. 

Geralmente, são pessoas com um pouco mais de conhecimento sobre o mercado que dividem a carteira entre renda fixa e variável, até mesmo com uma parcela do valor investido em ativos atrelados ao mercado internacional.

Além dos investimentos conservadores, podemos mencionar outros investimentos, como:

  • fundos multimercados;
  • debêntures;
  • ações;
  • fundos de ações;
  • aluguel de ações;
  • fundos imobiliários;
  • e Letras Financeiras.

Arrojado ou agressivo

Esse é o investidor que possui um grande conhecimento do mercado. Ele assume riscos mais altos em busca de uma rentabilidade ainda maior. 

A pessoa que se enquadra nesse perfil geralmente possui a maior parte de sua carteira alocada na renda variável.

Além dos investimentos moderados, também podemos mencionar:

  • operações de bolsa com derivativos ou no mercado a termo.

É importante mencionar que alguns especialistas dividem os perfis de investidor em mais categorias. Porém, isso tem pouca importância para o aprendizado do conceito.

Se você entender os fatores que definem o perfil de investidor, saberá facilmente identificar as características de cada categoria.

Fatores que determinam o seu perfil de investidor

perfil de investidor fatores

Entender como o perfil de investidor se encaixa e é aplicável no seu dia a dia é simples. Ao considerar cada investimento, é possível notar os traços mais marcantes de cada perfil de investidor. 

Para tornar tudo ainda mais completo, saiba que existem pelo menos 7 fatores que determinam o seu perfil de investidor. 

Assim, você poderá ter ainda mais certeza de que está adequado na modalidade correta e que pode tomar decisões de modo tranquilo. 

#1 – Aversão ao risco

A aversão ao risco é uma característica marcante do brasileiro médio. Ou seja, no Brasil, a maioria dos investidores se consideram conservadores e não querem arriscar seus ativos. 

Alguns nem mesmo suportam a ideia de ver o seu patrimônio se desvalorizando aos poucos por conta de algum investimento mais arriscado que fizeram no passado. 

Assim, alguns preferem desfrutar de uma rentabilidade menor, mais estável, em troca de um pouco mais de segurança. Isso é diferente daqueles que se expõem a grandes riscos em troco de alta lucratividade a curto prazo. 

Tenha em mente que: 

  • nenhuma das duas modalidades está errada;
  • além disso, decidir quanto você está disposto a se arriscar é algo pessoal, que só você pode definir;
  • não deixe que o medo te paralise em todas as situações;
  • também não permita que o impulso por retorno rápido fale mais alto do que o seu racional e do que os dados;
  • assim, em ambos os casos você se previne de muitas “furadas”. 

Por exemplo, se você montar uma carteira que te protegerá totalmente do risco de perder dinheiro de um dia para outro ou de um mês para outro, a rentabilidade provavelmente não será muito superior à da inflação no longo prazo.

Essa postura pode ou não ser útil para você. Tudo dependerá de quais são suas escolhas nos próximos 6 tópicos. 

#2 – Objetivos financeiros

Definir objetivos financeiros dirá muito sobre o seu perfil de investidor. Afinal, existem planos para todos os gostos: desde aqueles mais sonhadores, que desejam ficar milionários em 10 anos, até aqueles mais “pés no chão”, que desejam alcançar a tão sonhada liberdade financeira. 

Seguindo o exemplo da independência financeira, caso você deseje alcançá-la nos próximos 5 anos, seus investimentos hoje serão muito diferentes de alguém que tem um prazo de 50 anos para conseguir o mesmo feito.

Assim, quanto antes você definir o seu objetivo, melhor! Ao fazer isso, seja específico — coloque números e prazos para alcançar suas metas. 

Dessa forma, as etapas e a solução para o seu plano serão muito mais claras.

Alcançar a independência financeira nos próximos 5 anos é um objetivo bem claro (e bastante ousado dependendo da situação). 

Por isso, não economize nas palavras ao pensar nos seus objetivos financeiros!

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#3 – Necessidades futuras

Ainda assim, mesmo com uma definição clara dos seus objetivos e das metas que precisa traçar para atingi-los, continua sendo importante pensar na posteridade. 

Nunca se esqueça das suas necessidades futuras, em diferentes fases da vida. 

É muito comum as pessoas subestimarem o seu “eu” daqui alguns anos, imaginando que essa pessoa terá exatamente as mesmas necessidades que o “eu” do agora. Mas isso nem sempre é verdade.

A vida é muito volátil, imprevisível. Apesar de ser impossível se preparar para cada situação, é bom ter sempre uma quantia reservada para cada fase da vida. 

Exemplo prático de mudança e necessidade de pensar na posteridade

Imagine, por exemplo, que você trabalha em uma multinacional que está abrindo uma filial em outro país.

Para continuar empregado, você se vê obrigado a aceitar uma transferência, mesmo não sabendo falar o idioma nativo do lugar para onde você está indo.

A partir daí surgem duas necessidades: uma mudança de endereço e o aprendizado de um novo idioma. Você precisará se adequar a esse novo cenário, o que também exige alguns sacrifícios financeiros.

Alugar uma nova casa, adaptar-se a uma nova cidade, pagar um curso de idiomas e muitas outras necessidades que não estavam previstas. Percebeu como tudo mudou de uma hora para outra?

Mesmo sendo um exemplo um pouco exagerado, não é impossível de acontecer. O segredo é, ao estipular seus objetivos financeiros, fazer um exercício de imaginação e pensar como será a sua vida no futuro. Pergunte-se: 

  • Como eu espero que seja minha vida daqui 5 anos?
  • E daqui 10 anos? 15, 20 ou até 30? 
  • Será que as minhas necessidades serão as mesmas de hoje? 
  • Existe a chance de tudo mudar drasticamente?
  • Tenho planos de grandes mudanças futuras?
  • Pretendo aumentar a família, morar em outro país ou cuidar dos meus pais idosos?

Perguntas como essas te ajudarão a tomar boas decisões e pensar no futuro, considerando as hipóteses que você pode (ou espera) controlar. 

#4 – Idade

Outro fator muito importante que define o seu perfil de investidor é a idade. Afinal, uma pessoa jovem tem muito mais tempo para se recuperar de um revés financeiro do que um idoso.

Além disso, é muito comum o idoso ter a necessidade de realizar resgates financeiros regularmente para complementar a sua renda.

Dessa forma, a sua carteira deve ser montada pensando nessa necessidade de resgate e numa geração maior (e mais previsível) de renda passiva.

Não tenha medo de pensar em todas as possibilidades possíveis e adaptá-las à sua realidade. Nada te impede de “pensar como jovem”, basta adaptar seu plano de ação às suas reais necessidades. 

#5 – Situação familiar e financeira

No caso do João que exploramos no exemplo acima, as situações familiares e financeiras deveriam ter sido levadas em conta na hora de sugerir um produto financeiro.

Afinal, estamos falando de outros aspectos bastante importantes para definir o perfil de investidor.  

Como ele era o chefe da família e o único provedor do lar, era preciso pensar em um investimento que focasse em segurança e preservação do capital investido acima de tudo.

João certamente não estava numa situação que lhe permitisse montar uma carteira desenhada para o longo prazo. Porém, há pessoas que se encontram em situações um pouco melhores que a de João.

Com uma família estruturada e pais com um bom emprego fixo, um jovem pode se aventurar um pouco mais na hora de investir. Ele pode assumir um grau de risco um pouco maior.

Por isso, é sempre importante pensar bastante sobre a sua situação familiar e financeira antes de definir o seu perfil de investidor.

#6 – Prazo

O tempo pode ser seu maior aliado ou seu maior desafiador ao investir seu dinheiro. Você precisa ter consciência do prazo de realização dos seus planos. 

Além de traçar suas metas pensando no futuro, no contexto familiar e em todas as outras condições que citamos, é essencial que você estabeleça uma data para conquistar esses objetivos. 

Sem um prazo limite, suas vontades (e até mesmo necessidades) financeiras podem ficar “jogados no fundo da gaveta” por anos, intocados. 

Um exemplo muito comum é ver os jovens se planejando para aposentar cedo. Mas, se eles não definem uma data e não traçam submetas para este objetivo, podem chegar na terceira idade sem conquistar este objetivo. 

Então, ao invés de dizer “quero me aposentar o quanto antes”, defina uma idade: 45 anos, daqui 20 anos, caso você tenha 25.

O prazo estipulado coloca uma certa dose de pressão e clareza sobre a realização do plano, forçando os seus objetivos financeiros a serem realizados.

#7 – Conhecimento

O conhecimento e educação financeira é uma das grandes chaves para ter sucesso no seu perfil de investidor determinado. 

Sabendo qual o seu perfil, fica fácil buscar informações mais “afuniladas”, ou detalhadas. Além disso, o conhecimento vai te poupar de cair em muitos golpes e armadilhas. 

Quando você sabe exatamente o que está fazendo, quais as expectativas de retorno de um ativo, sua lucratividade, riscos e comportamento histórico, fará decisões mais assertivas. 

Se você não entende de um produto financeiro, arriscar-se nele não é muito sábio. Se você não confia no profissional que lhe assessora financeiramente, então a situação fica ainda mais agravante!

A boa notícia aqui é que esse é o fator que pode ser mais facilmente manipulado dentro todos os itens listados até agora.

Tudo o que você precisa fazer é pesquisar, estudar e entender como funcionam os produtos financeiros e como eles se adequam a cada perfil de investidor.

No caso do João do exemplo fictício que usamos, um homem que já está aposentado, um plano de previdência para a aposentadoria não parece fazer muito sentido.

Esse problema poderia ter sido evitado caso João tivesse pesquisado um pouco sobre produtos financeiros e explicado melhor a sua situação para o seu gerente.

Portanto, busque conhecimento para não ser enganado e entenda muito bem o seu perfil de investidor.

Tipos de investimentos mais comuns por perfil

perfil de investidor tipos investimentos

Se você está buscando mais informações e ideias sobre quais tipos de investimentos e ativos pode investir conforme o seu perfil de investidor, chegou ao momento certo deste artigo! 

Para tornar tudo mais prático e didático, formulamos uma tabela completa, com todas as opções de ativos possíveis para cada perfil, conforme sua tolerância ao risco. 

Mas, lembre-se: isso não significa que um investidor conservador não deva aplicar em ações, por exemplo.

Ainda pode fazer sentido uma determinada proporção em ações na composição da sua carteira, conforme sua estratégia de investimentos traçada. 

Em outras palavras, o ativo pode até ter uma exposição maior ao risco, mas a comunhão de seus investimentos segue uma lógica “conservadora”.

ConservadorModeradoArrojado
Todos os tipos de renda fixaFundos de PrevidênciaAções
Tesouro SelicTesouro IPCA+Opções
CDB (Certificado de Depósito Bancário)Certificado de recebíveis imobiliários (CRI) Certificados de depósitos de valores mobiliários (BDR)
Tesouro PrefixadoFundos de investimento em direitos creditórios (FIDC)Fundos multimercado
Letras de Crédito Imobiliário (LCI)AçõesFundos cambiais
Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)Fundos de ações e Fundos de investimento imobiliário (FII)Fundo exclusivo
Letras de Câmbio (LC)Certificado de recebíveis do agronegócio (CRA)
Debêntures incentivadas
Fundos de índice (ETF)

Como montar a carteira adequada ao seu perfil?

Para montar a carteira ideal ao seu perfil de investidor, basta estudar o mercado e entender quais são suas metas e necessidades. 

Na verdade, é importante que você só monte sua carteira quando estiver com todos os 7 passos citados anteriormente bem definidos na sua estratégia

Eles te trarão clareza e abrirão muitas portas e oportunidades de novos investimentos, que você pode fazer de modo seguro, conforme sua exposição ao risco. 

Exemplos de carteiras para cada perfil

Carteiras para cada perfil investidor

Para te ajudar nessa jornada e te dar uma luz sobre quais são as melhores opções de ativos para montar cada portfólio, segundo as restrições e minúcias de cada perfil, selecionamos 3 exemplos. 

Mas, lembre-se: não estamos recomendando, aqui, nenhum tipo de “fórmula mágica” ou investimento perfeito. 

Estes exemplos se baseiam em perfis genéricos e de forma alguma se aplicam em todos os casos. 

Lembre-se: sua carteira deve acompanhar suas necessidades financeiras!  

1. Carteira – Perfil conservador

Para o perfil investidor, um bom exemplo de carteira seria o mix de:

  • Títulos Públicos (como o Tesouro Direto);
  • CDB e CDI;
  • LCI e LCA;
  • e outros fundos de renda fixa que sejam interessantes para você.

2. Carteira – Perfil moderado

Para o perfil moderado, mil possibilidades são possíveis. Afinal, ele “mistura” risco e segurança, e deve ser pensado de modo equilibrado. 

Algumas opções são:

  • Fundos de renda fixa, como os citados para o conservador, devem ser mais de 50% da carteira de investimentos;
  • Fundos de ações e multimercado podem compor outros 30% ou 40% da carteira;
  • por fim, títulos imobiliários e debêntures podem completar a porcentagem restante, selando o portfólio.

3. Carteira – Perfil arrojado

O perfil arrojado, por sua vez, tem a maior parte do seu dinheiro investido em títulos mais arriscados de renda variável, como investir em ações e fundos multimercado.

Mas, também seria sábio da sua parte fazer a diversificação e reservar uma parcela para títulos de renda fixa que, a longo prazo, são mais seguros e estáveis. 

Assim, um bom exemplo seria: 

  • 30% em fundos de ações;
  • 20% em fundos multimercado;
  • 20% em renda fixa;
  • 15% em letras de crédito;
  • e 15% em fundos imobiliários e câmbio.

Como descobrir o seu perfil de investidor?

Como descobrir o seu perfil de investidor?

Nesse ponto da leitura, é muito provável que você já tenha uma boa noção de qual é o seu perfil de investidor.

Isso porque os fatores que definem essa caracterização deixam a resposta muito clara.

Mas apenas com o texto seria impossível indicar, individualmente, qual o seu caso e qual o seu perfil. 

Afinal, esse é realmente um trabalho bastante pessoal de autoavaliação. Por isso, criamos uma incrível (e gratuita) ferramenta online de análise de perfil do investidor.

Com ela, você responde a um rápido questionário. Baseado nas suas respostas,  identificamos se você é um investidor conservador, moderado ou agressivo.

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Caso você prefira não realizar o teste e mesmo assim tem certa curiosidade em descobrir qual é o seu perfil, então aqui vão algumas generalizações:

  • se você é uma pessoa totalmente avessa a riscos, já possui uma certa idade, sustenta a sua família com o seu trabalho e não possui muito conhecimento sobre o mercado financeiro, é muito provável que você seja um investidor conservador;
  • se você é jovem, com objetivos financeiros bem definidos, com um prazo bastante longo e vive em um contexto familiar e financeiro saudável, você provavelmente se encaixa no perfil arrojado;
  • mas se as suas características não tendem nem para um lado, nem para o outro, é provável que você seja um investidor moderado.

No final das contas, esses fatores apenas ajudam a trazer a resposta à tona, mas ela deve vir naturalmente.

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Conclusão

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a descobrir qual é o seu perfil de investidor.

Esperamos também que tenhamos conseguido transmitir a importância de definir o seu perfil na hora de fazer investimentos.

Se você ainda estiver com dúvidas, deixe um comentário logo abaixo! Ficaremos muito felizes em ajudar você e responder às suas perguntas.

Caso você esteja buscando um direcionamento mais aprofundado e personalizado para te ajudar nas suas questões financeiras, temos o serviço perfeito para você: nossa consultoria de investimentos! 

Além de confidencial, este serviço pode transformar a visão que você tem sobre seus ativos e te ajudar a montar um portfólio de investimentos realmente completo, que satisfaça às suas necessidades. 

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