O tempo de contribuição de trabalho aumentou, bem como a expectativa de vida das pessoas. Isso significa que uma pergunta muito importante cresce na cabeça dos brasileiros: “quando eu vou poder me aposentar?”.
A situação da aposentadoria cada vez mais se torna distante e precária, e uma boa preparação virou absolutamente necessária para viver uma velhice feliz.
Você já pensou em investir em uma previdência privada, mas ainda não sabe qual a melhor forma de fazer isso, ou até mesmo qual deve escolher?
Fique até o final do texto que você vai entender isso, e tudo o que precisa saber sobre a previdência privada.
O que é previdência privada?
O déficit da previdência pública é de aproximadamente R$ 370 bilhões, e essa situação se agrava ainda mais com a diminuição da taxa de natalidade, do número de trabalhadores ativos e com o aumento da expectativa de vida.
É cada vez mais evidente que não faz sentido depositar suas expectativas de liberdade financeira apenas no INSS e, como o governo sabe que não vai conseguir pagar a aposentadoria de todo mundo, ele dá benefícios exclusivos para quem fizer por conta própria.
E é aí que entra a previdência privada. O que é isso?
Nada mais é do que um tipo de investimento que te ajuda a se preparar para a aposentadoria sem precisar depender só do INSS e pagando menos imposto de renda, entre outro benefícios.
É um fundo de investimentos que te dá, ao aportar todos os meses, uma boa quantia final no momento em que decidir parar de trabalhar.
Como investir na previdência privada?
Antes de começar a investir na previdência privada, você deve conseguir escolher um bom fundo. Para isso, existem alguns passos importantes, como:
Passo n°1: Escolha um plano PGBL ou VGBL
Existem dois tipos de previdência no mercado, o PGBL e o VGBL.
No PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), você pode abater aportes de até, no máximo, 12% da renda tributável da base de cálculo do imposto de renda.
Se indica esta modalidade para pessoas de maior renda, ou que optem pela declaração completada do IR.
Já no VGBL (Vida Gerador Benefício Livre) não é possível abater da base de cálculo do IR – que será incidido pelos rendimentos do plano, e não sobre o total acumulado.
Se indica esta modalidade para quem opta pela declaração simplificada do IR.
Passo n°2: Defina o melhor tipo de tributação
Este é outro ponto que você deve ficar atento antes de começar a investir na previdência privada. Existe a tributação da tabela progressiva, e a tributação da tabela regressiva.
A primeira é mais indicada para quem deseja manter um plano de longo prazo, ou quem não pretende tirar o dinheiro por, pelo menos, 10 anos – isso porque, quanto mais passa o tempo, menor fica a alíquota do IR.
Já na segunda, o que determina o IR recolhido é o valor a ser resgatado.
Passo n°3: Conheça as taxas
Existem alguns custos incluídos neste serviço e que você deve conhecer. As três taxas são de administração, carregamento e saída.
A de administração diz respeito a um percentual sobre o patrimônio do fundo pago mensalmente, a de carregamento é um percentual cobrado por cada produto aplicado e a taxa de saída é um percentual sobre cada retirada antecipada.
Na previdência do Clube do Valor, a taxa de administração é de 1% a 1,3% ao ano, que é abaixo do que o mercado oferece.
Passo n°4: Escolha um fundo para investir
Avalie alguns aspectos importantes do fundo, como:
- A estratégia do fundo está alinhada com o seu perfil de investidor?
- Você já conhece, ou tem boas referências da empresa ou banco que administra o fundo?
- Os benefícios do plano estão alinhados com os seus objetivos financeiros?
Quando começar a investir na previdência privada?
Não existe uma idade certa para começar a investir na aposentadoria. Mas uma coisa é certa: quanto antes você começar a aportar, melhor.
O aspecto mais importante é que, a partir do momento que você começa, precisa manter a constância nos investimentos e na estratégia.
Veja alguns cenários:
- Se você começar a investidor aos 18 anos de idade, e aportar 300 reais durante 47 anos, aos 65 anos (considerando um rendimento de 5% ao ano) terá um valor de R$655.795,38.
- Já se investir 300 reais por 35 anos, com o mesmo percentual de rendimento, terá R$332.538,91 aos 65 anos.
Quanto devo investir na previdência privada?
O quanto você deve investir depende do seu objetivo de renda passiva no futuro. Essa é uma quantia que você está abrindo mão de consumir hoje para consumir lá na frente, no futuro.
Nossa sugestão é que você poupe, pelo menos, 15% da sua renda mensal. Alguns meses mais, outros menos: 15 é um número muito bom para conseguir algo legal para o longo prazo.
Quanto rende uma previdência privada?
Investir em previdência privada, em essência, é investir nas mesmas coisas nas quais você pode investir fora de um plano de previdência privada.
Ou seja, renda fixa (títulos públicos e crédito privado) e ações. O grande ponto de fazer esses investimentos dentro de um plano de previdência é o tratamento tributário deles, que é mais benéfico.
Por exemplo: se eu investir em renda fixa através de um fundo de renda fixa, vou pagar imposto de renda na forma de come-cotas todo semestre. Se eu comprar um CDB de 3 anos de prazo, quando ele vencer e eu receber meu capital investido mais juros, pagarei também imposto de renda sobre esse rendimento que eu tive.
Já num plano de previdência, não existe come-cotas e nem “vencimentos” de títulos que gerem pagamentos de imposto de renda durante o período de acumulação. E, no período de usufruto, quando você faz os resgates (que são a sua renda), tem a possibilidade de pagar alíquota menor do que é a alíquota normal que se paga usualmente sobre os rendimentos financeiros.
Por isso, a pergunta “quanto rende?” não é muito útil, já que os fundos vão render nominalmente, antes de IR, o mesmo que outros investimentos parecidos vão render. Não vão render mais nem menos. Além do mais, não existe um “rendimento padrão da previdência”. O rendimento vai depender do(s) fundo(s) no(s) qual(is) você estiver investindo.
Dessa forma, a pergunta certa não é “quanto rende?”, mas sim “quanto eu consigo economizar de IR se topar deixar o dinheiro por 10 anos ou mais investido em um plano de previdência na composição de ativos adequada para mim?”.
Qual é o melhor plano de previdência privada?
Como o retorno varia de acordo com a instituição responsável pelo fundo e a estratégia de investimentos usada, é importante que você escolha um plano e uma empresa que estejam alinhados com os seus objetivos financeiros e o seu perfil de investidor.
Na estratégia do Clube do Valor, se usa um método já comprovado com inúmeros clientes, onde a carteira se divide entre 25% em renda variável (ações brasil e ações americanas), e 75% em renda fixa (prefixada, pós-fixada e inflação). São classes com grande histórico de negociação geradoras de renda e que promovem boa diversificação ao portfólio.
Na hora de escolher um fundo, avalie pontos como:
- Estratégia de investimentos e configuração da carteira
- Conflito de interesses
- Taxas inclusas
- Formas de redução tributária
- Outros benefícios extras, como cashback
O que é melhor CDB ou previdência privada?
Também depende do fundo e do horizonte que você tem em mente para o investimento.
Se for curto ou médio prazo, um CDB é melhor. Se for bem longo, previdência é melhor.
Qual o rendimento de 100 mil e 500 mil reais na previdência privada?
Como a rentabilidade depende do fundo específico, trouxemos o backtest realizado pelo Clube do Valor, que é uma análise compreendendo o período de 2004-2021 do seu fundo de previdência, e já líquidos de taxa de administração e performance.
Só não são líquidos de imposto de renda, pois ele vai depender da escolha que você fizer em termos de regime tributário e prazo que ela mantiver os investimentos. Lembrando que rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro.
Portanto, nesse período, o retorno médio do fundo seria de 12,48% a.a. Com isso, R$ 100.000 renderiam, em um ano, R$ 12.480 e R$ 500 mil renderiam, em um ano, R$ 62.400.
Previdência privada do Clube do Valor
Se você chegou até aqui, já sabe que o Clube do Valor desenvolveu um fundo com a facilidade da previdência, mas com a estratégia vencedora do Clube do Valor.
Tudo que posso te dizer é que é algo que, até então, não foi feito no Brasil.
Esqueça as previdências dos bancões!
Geralmente, vemos a previdência privada como um complemento da pública. Mas, como o Clube do Valor montou um fundo baseado em métodos e estratégias vencedoras, isso significa uma ótima opção de investimento.
Nele, você encontra diversificação com valor acessível, sucessão patrimonial sem complicações, aporte inicial de apenas R$200, facilidade para migrar de outras previdências e menor alíquota de IR (10%, podendo chegar a 0).
Veja aqui para saber mais sobre o fundo e começar a investir no seu futuro agora.
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